Recentemente alguns rumores apontavam a presença do Rei do Crime, vivido por Vincent D’Onofrio (o Modesti pira), em Spider Man: Homecoming, novo filme do amigão da vizinhança, agora parte integrante do Universo Cinematográfico da Marvel.
Pois bem, o ator foi interpelado sobre a boataria e respondeu no Twitter:
Sorry folks but this is news to me.
It would be great but I don’t think it will happen. V. https://t.co/GrVwbUYsqX— Vincent D’Onofrio (@vincentdonofrio) 20 de maio de 2016
Traduzino:
” Malzaê galera, mas isso é novidade pra mim. Seria foda, mas não acho que vai rolar não. “
Pois é. Parecia bom demais para ser verdade. Homem Aranha e o Rei do Crime tem uma forte ligação nos quadrinhos, tanto que a primeira aparição do gordatcho foi em The Amazing Spider-Man 50, em 1967, e só depois ele se tornou inimigo do Demolidor. Infelizmente não parece nem um pouco que os fãs verão os dois frente a frente no Universo Marvel Live Action.
Até mesmo o Charlie Cox, que interpreta o Demolidor na Netflix, confirmou recentemente que não há nenhuma conversa rolando para que ele apareça nos filmes. Claro que o cabra tá interessado, assim como D’Onofrio, mas não parece ser os planos para eles.
Isso é um vacilo realmente sem tamanho da Marvel, como já comentei em outro post, e vai criando um ranço entre as produções de TV e cinema. Seria sensacional ver Wilson Fisk pelo menos em uma participação no filme do teioso. Não necessariamente como vilão principal, mas como um aliado ou rival de Norman Osborn, por exemplo.
Além daquilo: a Marvel propôs um enorme universo compartilhado, mas mantém as séries tão a parte do cinema que fica difícil criar um sentimento de coesão na audiência. Seria fácil de resolver, se não fosse essa inexplicável resistência do cinema em abraçar e referenciar o que se tem feito nas séries da Netflix e em Agents of Shield. Perdem uma grande chance de fazer algo realmente transmídia e inédito e fica só na promessa mesmo. Um desperdício de potencial.
Spider Man: Homecoming estrei em Julho de 2017.