Segundo o site Newsrama, a Presidente da DC Entertainment e Warner Bros. Consumer Products, bem como da Warner Bros. Interactive Entertainment, Diane Nelson, acredita que pode chegar a marca de um US$ 1 bilhão de receita com o lançamento de 70 categorias diferentes de produtos de sua inciativa DC Super-herói Girls, um projeto que abarca linha de publicações digitais, especiais de TV, brinquedos, roupas e livros, tudo envolvendo o universo de personagens femininas da editora remodeladas como adolescente para agradar um novo público.
Em 2015 foi anunciado a intenção da DC Comics e a Warner Bros de juntarem-se com a Mattel (responsável pela Barbie e Max Steel, por exemplo), a Random House Children’s Books e a Lego para criar linhas de produtos como action figures, livros e coleções da Lego baseadas nessas personagens. A iniciativa é destinada a meninas com idades entre 06 a 12 anos e busca criar uma novo modelo de “adolescentes femininas”.
“Nossos produtos globais de consumo representam um negócio de US$ 6 bilhões, a marca DC traz cerca de metade disso. Achamos que DC Super Hero Girls podem ser maiores do que uma marca de $ 1 bilhão,” disse Nelson ao site.
“Em alguns dos nossos quadrinhos, Hera Venenosa e Harley Quinn são vilões, mas no ensino médio os personagens estão descobrindo seus pontos fortes e fracos ao lado de Mulher Maravilha e Supergirl. Se você olhar para Batman e Superman existem adaptações que apelam para garotos de seis anos de idade bem como homens de 40 anos. Espero que com essa proposta as meninas possam obter uma incrível sensação de poder e aspiração, é sobre a obtenção de esperança e inspiração de poderosos modelos. É sobre salvar o dia, ao lado dos homens “.
DC e Warner Bros. já lançaram vários curtas de animação, revista no Comic Book Day e vários vestuários da marca. “Nós testamos o escudo da Mulher Maravilha e pulseiras em lojas desde abril. Ele está vendendo a todo o vapor, e todos os nossos revendedores estão animados. Temos 30 produtos diferentes até agora, e teremos 70 categorias de produtos em mais de 35 mercados em todo o mundo após o lançamento em julho.”
Apesar de achar meio complexo essa questão de marketing, propaganda para crianças, é interessante de ver essa iniciativa da DC de focar em um público feminino infantil com suas personagens mais conhecidas. É como a Diane Nelson fala, para garotos temos produtos e animações de todas as faixas etárias e para mulheres a tendência a ter algo realmente legal, isto é, não sexualizado pensando no olhar masculino, é bem pequena senão rara.
Eu não acho lá muito certo por a Hera Venenosa e a Arlequina, duas vilãs, em destaque como exemplo para crianças (digo o mesmo do Coringa), mas pelo que entendi a proposta é mostrar como as heroínas podem ajudar elas a melhorarem como pessoa – mesmo que isso seja algo um tanto filosófico demais até para a idade do público alvo. No fim mesmo, é tudo desculpa pra vender boneca e outras coisas agregadas, massssss, não sou público alvo. Você tem uma filha, sobrinha, neta que for que vê esse desenho para falar com mais propriedade que eu?