Sim, eu sei que nós já noticiamos a possibilidade de um filme solo da Arlequina, mas volto a falar sobre isso por três motivos:
1 – Agora a coisa realmente tomou forma real para acontecer
2 – Nunca é demais falar da Margot Robbie
3 – Eu sou o pai desse blog e posto o que quiser. E eu quero encher de imagens da Margot <3
Bom, Esquadrão Suicida estreou, foi aê isso que foi, como debatemos exaustivamente no Podcast Uaréva 241, e né, não foi lá nada demais. Entretanto, contudo e, por que não dizer, todavia, uma coisa foi unânime no filme: Harley Quinn, Arlequina, Margot Robbie.
Se roteiro, direção, escolhas criativas e aproveitamento de elenco podem ser debatidos à exaustão entre aqueles que acham o filme perfeito e aqueles que estão certos, a interpretação da senhorita Robbie levou o filme nas costas (mesmo com a equivocada maneira que a Warner decidiu retratar o relacionamento abusivo entre Arlequina e Coringa – romantizando algo que é no mínimo, errado).
Mas a atuação? Ah, Margot. Que mistura perfeita entre sensualidade e inocência, entre ingenuidade e loucura, entre crueldade e doçura. É dela, sem sombra e dúvidas, as melhores cenas, as melhores falas, as melhores piadas, e claro, os melhores takes.
E mesmo sendo tão controverso e execrado pela maior parte da crítica especializada, é indiscutível que Esquadrão Suicida despertou uma simpatia muito maior na audiência que seu predecessor, Batman V Superman. Isso pode ocorrer por N motivos. Esquadrão, em muitos momentos, tem um roteiro e direção bem inferiores a BVS (que já não era grande coisa nesse quesito). Porém, ah, porém, a pretensão que o filme dos dois maiores heróis da DC Comics possui em quase toda a sua duração perdeu feio para a forma descolada que o Esquadrão se desenrola.
E claro, Batman V Superman não tem Margot Robbie.
A simpatia e interesse do público gerou uma renda legal para a Warner/DC. Até agora, Esquadrão Suicida já passou os 700 milhões de dólares de bilheteria mundial, e deve ter deixado os executivos satisfeitos e, certamente, uma continuação deve receber sinal verde em breve.
Só que, mais do que isso, sabe quem parece ter garantido sua permanência nos holofotes dos filmes da DC? Sim, ela mesma.
A Arlequina.
A Warner está fazendo o possível e o impossível para deixar Margot Robbie à vontade na casa depois de ela ter garantido boa parte do sucesso de Esquadrão Suicida. A atriz está assinando um contrato com o estúdio em que ela irá produzir filmes através de sua própria produtora, a LuckyChap Enterteinment.
E qual é um dos principais projetos sob esse novo acordo?
Acertou de novo, você nerd onanista, que disse o filme da Arlequina.
Além de protagonizar o longa, Margot irá assumir o papel de produtora executiva da bagaça, que apesar de ser protagonizado pela palhacinha, deve incluir outras heroínas e vilãs da DC Comics. Rumores apontam a Batgirl, as Aves de Rapina e vários outros nomes.
Mas, como diria o Juarez, não é só isso. Aproveitando do acordo, a LuckyCharp Enterteinment também vai produzir I, Tonya.
O filme é baseado na biografia de Tonya Harding – uma ex-patinadora e ex-boxeadora americana, competidora olímpica – cujo ex-marido, Jeff Gillooly, orquestrou um ataque à também patinadora e concorrente de Tonya, Nancy Kerrigan.
Robbie vai fazer o papel de Tonya Harding.
A LuckyChap ainda está trabalhando numa adaptação de Bad Monkey’s, baseado no livro de Matt Ruff.
O livro fala sobre uma mulher, Jean Charlotte, que é presa por assassinato. Ela então afirma à polícia ser membro de uma organização secreta que se dedica a combater o mal – a Bad Monkeys do título. Graças a isso a mulher é mandada pra uma clínica psiquiátrica, aonde um médico precisa descobrir se ela está mentindo, se é doida ou se a história maluca dela é realmente verdade.
Ganha um doce de goiaba quem adivinhar quem será Jean Charlotte.
Bingo.
Uma carreira que já vinha em rota ascendente ganhou nova proporção graças à srta. Harley Quinn, não é mesmo?
Com apenas 26 anos a atriz despontou para um estrelato invejável e ainda começou uma carreira como produtora executiva, de forma meteórica.
Não é pra qualquer um.
Quer dizer, a mulher não para, e agora, com sua própria produtora, ninguém segura.
Mas afinal, ninguém quer que ela pare mesmo!
Fonte: ComicBook
