Uaréva! Seriados Uaréview: The 100

Uaréview: The 100


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A humanidade finalmente conseguiu decretar sua própria extinção. Em uma última tentativa de salvar a raça humana dos efeitos da guerra biológica, doze nações com suas respectivas estações espaciais se unem para tentar uma última chance.

Quase 100 anos se passaram (que seria o tempo suficiente para a Terra voltar a ser habitável), novas gerações surgiram e também um problema: um dos engenheiros da estação espacial previu uma falha no sistema e os suprimentos de oxigênio não aguentariam o tempo necessário. Precisam enviar pessoas à Terra antes do tempo previsto. Mas quem?

Uma solução encontrada foi a de enviar 100 jovens infratores numa missão praticamente suicida a um planeta até então desconhecido. Não parece uma decisão muito inteligente, mas explico: Na Arca (nome da estação espacial em que os humanos restantes vivem) os adultos são punidos com pena de morte indo pra “flutuação”, ou seja, são simplesmente jogados no espaço para morrer. Já os infratores menores de idade são mantidos como prisioneiros em celas. Pareceram ao Conselho da Arca a melhor opção para verificar as condições do planeta com poucas esperanças de sobrevivência.

Assim, 100 jovens são enviados a nosso pálido ponto azul para provavelmente morrerem ou, quem sabe com sorte, darem uma nova perspectiva de vida para os outros humanos. Esse é basicamente o plot inicial de The 100, baseado em livro homônimo e que tem sua primeira temporada disponível na Netflix.

Muito do que tem de positivo na série se deve ao desenvolvimento dos personagens. Admito que após o primeiro episódio pensei duas vezes se valeria a pena continuar assistindo. Tudo parecia muito clichê. Víamos claramente um líder, a certinha chata, um sidekick, o bad boy, o inconsequente, enfim, adolescentes sendo adolescentes irritantes e por aí vai, mas não se engane pois se tem uma coisa que essa série passa longe de ser é clichê. As vezes você até se pega torcendo pra alguma coisa dar certo porque a galera se ferra muito!

Apesar do episódio piloto ser meio devagar a história engrena muito bem e começa a se alternar entre os jovens na Terra sozinhos (será?) tentando sobreviver e o povo da Arca que entre intrigas internas e conspirações tentam uma forma de se comunicar com os 100 enquanto ficam sem saber até quando o oxigênio da estação espacial vai durar.

Não podemos deixar de falar das personagens. E quando falo DAS personagens quero mesmo destacar as mulheres da série pois elas são ótimas! Desde Abigail, membro do Conselho da Arca, Clarke, a personagem principal da série que passa a perceber com o tempo que nem sempre dá pra agir com boa moral (e cometendo vários erros também) em tudo, Raven, a corajosa mecânica que decide ir sozinha à Terra em um módulo que ela mesma reconstrói e Octavia (minha preferida) que não se identifica com os habitantes da Arca.
Pra quem gosta de séries com muitas reviravoltas, personagens fortes e surpresas, recomendamos essa série que está em sua 3a temporada.

Abraços, Uarevianos e até a próxima.

A serviço do ócio.

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