Bom, por mais tevemaniaco que eu seja, e por incrível que pareça, sim: Eu tenho uma vida social. E essa vida social (leia-se bebedeiras semanais) me impede de acompanhar todas as séries que eu gostaria de acompanhar. Algumas eu sequer coloquei os olhos e outras, assisti apenas alguns episódios aleatoriamente. Mas aqui vai a relação das séries que eu não vi – ou vi pouco – e preciso tomar chibatadas no lombo até criar vergonha na cara e pedir ao meu amigo Paul Torrent (Olá, Séries Etc.) para trazê-las diretamente da emulandia.
Começo com uma que é simplesmente genial. House. Eu assisti apenas uns três episódios de House. E até hoje não consigo entender como eu não simplesmente baixei toda a temporada pra assistir. House, para quem não sabe, é um programa sobre um médico ranzinza e sarcástico que nunca segue as regras do hospital e vive as turras com todos, demais médicos e pacientes. Porém ele é um gênio da medicina e seus métodos pouco tradicionais normalmente obtém resultados positivos. House é a primeira da minha lista de atualizações, e deveria ser da sua também.
Logo em seguida vem Dexter, a série do psicopata camarada. Nunca coloquei os olhos sobre um episódio, mas as criticas são extremamente positivas. O protagonista homônimo do seriado é um psicopata que usa sua obsessão em matar para matar outros psicopatas, enquanto trabalha como agente de policia. Já está indo para a terceira temporada e também vai ter que baixar na minha tela do micro o mais rápido possível.
Este ano duas atrações estrearam e chamaram minha atenção e curiosidade. A primeira é Pushing Daisies, que tem uma trama no mínimo bizarra: Um jovem que tem a capacidade de ressuscitar as pessoas com apenas um toque – e matá-las novamente se voltar a tocá-las. Ele usa seu dom para ajudar em investigações de assassinatos, além de viver um amor platônico com sua namorada – ela foi ressuscitada por ele e se ele tocá-la ela volta para a vala. Tudo isso em um cenário com a maior cara de Pedro Almodóvar. A outra que merece algum tempo de minha valiosa atenção é The Big Bang Theory – sobre quatro amigos nerdaços e sua vizinha gostosa. Vi poucas cenas, no Youtube, mas a série é recheada de citações a cultura pop – de cinema a quadrinhos. Hilária a cena em que os quatro amigos se fantasiam de Flash para uma festa a fantasia.
Passando agora para séries que eu cheguei a começar a acompanhar, mas acabei perdendo, 30 Rock e The Office ficam no topo da lista de urgência em voltar a acompanhar. 30 Rock é protagonizado pela genial Tina Fey e pelo, pasmem, absolutamente hilário Alec Baldwin. Sim, aquele mesmo, da Kim Basinger. O programa se passa nos bastidores de um programa estilo Saturday Night Live, em que Alec interpreta um produtor executivo totalmente sem noção e Tina é a redatora chefe do programa. Não dá pra entender como eu deixei de acompanhar essa maravilha do humor americano. O mesmo eu penso de The Office, com o onipresente Steve Carell. The Office se passa num escritório de uma filial de uma empresa que fabrica caixas, e finge ser um documentário. Situações bizarras e non-sense não faltam, principalmente nas cenas entre Dwight e Jim. Essa é outra que tem que ir parar na estante – e ser vista de cabo a rabo (ui!!) mais de uma vez.
Para finalizar, duas que já terminaram, mas merecem serem vistas – Os Sopranos e Alias. Os Sopranos é sobre uma família de mafiosos. Suja, fria e ao mesmo tempo cativante, eu preciso ver toda a trajetória de Tony Soprano e sua trupe. Enquanto Alias, a série que serviu de laboratório para J J Abrahms desenvolver as loucuras que colocaria em prática em Lost, assisti poucos episódios, e confesso que não me prenderam na cadeira. Mas não custa tentar de novo não é?
Bom, é isso aí. Algumas dicas de séries muito boas… que eu ainda não vi (ou não acompanhei). Então, faça como o Moura, vá atrás e curta algumas coisas de qualidade.
PS: Não citei Nip Tuck simplesmente porque detestei o pouco que vi.
Abraços ae e até semana que vem.