A série do Flash continua revelando as novidades para a terceira temporada, e as últimas notícias dão conta da entrada de mais dois vilões da galeria no elenco.
Até agora na série tivemos, da clássica Galeria de Vilões do herói, também conhecida como “The Rogues”, a presença do Capitão Frio, Onda Térmica, Patinadora Dourada, o Trapaceiro, o Flautista e o Mago do Tempo. Desde a primeira temporada, boa parte dos fãs do herói se perguntavam sobre a ausência do Mestre dos Espelhos, um dos inimigos mais clássicos entre os membros da galeria.
Pois bem, a espera acabou. Grey Damon será o vilão espelhado, que deverá fazer sua aparição no quarto episódio, focado em sua origem.
Quem também dará as caras é Ashley Rickards nesse episódio, interpretando Rosalind “Rose” Dillion, uma versão feminina do obscuro vilão Pião, e o Capitão Frio, que reaparecerá na série após sua morte em Legends of Tomorrow. O personagem aparentemente estará em conflito com os dois novatos.
Com Leonard Snart enfrentando os vilões, e sabendo que a nova temporada será baseada em Flashpoint, será que o vilão, nessa nova realidade, será o herói Cidadão Frio, como na saga original das HQs?
Nos quadrinhos, o Mestre dos Espelhos já teve dois alteregos: Sam Scudder e Evan McCulloch, e ambos utilizavam-se de espelhos para criar efeitos como hipnotismo, invisibilidade, hologramas, transformações físicas, comunicação e até mesmo se teleportar entre locais e dimensões. A primeira aparição do vilão foi em The Flash 105 de 1959.
Já o desconhecido Pião é originalmente Roscoe Dillon, um maluco que usou sua obsessão por piões para sua vida de crimes. Ele é capaz de girar em velocidades absurdas, mas seus poderes foram aumentando com o passar do tempo (e dos roteiristas) até chegar a telecinese, telepatia e capacidade de criar sensações de tontura em outras pessoas. O personagem estreou nas páginas de The Flash 122, em 1961.
Então, finalmente a galeria de vilões do Flash está completa. Coisa, que na minha humildade opinião, deveria ter sido o foco da primeira temporada. Olhando agora para trás, a maior qualidade da primeira temporada da série – a agilidade no desenvolver da trama – acabou se tornando o maior demérito da segunda. Como já haviam atingido um potencial alto, o da viagem no tempo, os criativos decidiram ir mais longe e apresentar o multiverso. O problema é fazer isso sem que o universo original já estivesse construído, coeso e conhecido. Como nos dar uma Terra 2 (e 3) se nem a Terra 1 ainda está bem solidificada e completamente reconhecível pelo público? Isso resultou numa temporada bastante irregular, com furos de roteiro imenso e uma trama que copia quase ipsis litteris o plot da anterior.
Esperamos que o 3º ano redima os erros cometidos, mas ainda é cedo para apostar realmente.
Nota: Escrevi a matéria inteira e a única coisa que imaginei o Pião conseguindo fazer é dar uma casa própria pro Barry Allen.
Fonte: Heroic Hollywood.