PalhetadA

Segundona de novo e tudo normal por aqui….chega de Watchmen…chegaaaa!! Vamos voltar a tratar de bandas importantes e que influenciaram gerações ou foram influenciadas de alguma forma.

Hoje, como toda segunda-feira não poderia ser diferente, é um pé no saco! Já to loco pra acabar o dia e você? Então falarei de uma banda sangue nos zóio e umas das mais “modafóca” que existe e é vista como uma barulheira só (Né? Pin..rs) que não tem harmonia nem nada…vamos dar uma olhada mais de perto?


RAGE AGAINST THE MACHINE!!

o/ eu já estava afim de falar dos caras a algum tempo, o RATM como ficou conhecido posteriormente. A banda começou por volta de 1991 com uma apresentação raivosa pá cacete em Orange County, dali pra gravar uma demo com 12 músicas foi um peidinho, essas 12 músicas venderam 5.000 cópias que foram revertidas em shows em Los Angeles e ainda sobrava uns pingados pro caras do fã-clube. Nesse tempo os caras do RATM subiram ao palco do fodástico evento Lollapalooza que rolou na Califórnia ali mesmo já rolou um contrato com a gravadora EPIC. E falar de Rage sem falar de Tom Morello é sacanagem né? O cara tem um estilo todo próprio de tocar guitarra, assim como Eddie Van Halen desenvolveu trocentas formas de tirar sons da sua guitarra, Morello também deve lá suas idéias…da uma olhadinha no vídeo vale a pena.

No final de 1992 já abriam shows para o Suicidal Tendencies e em 10 de novembro do mesmo ano lançaram o primeiro CD intitulado de “Rage Against the Machine” o bagulho vendeu 3milhoões de cópias e ficou 89 semanas nas paradas da Bilboard. Não era pra menos o cd tinha “Bullet In The Head, Bombtrack, Freedom, Wake Up” (que entrou na banda sonora do filme Matrix, anos mais tarde), e também Killing In The Name, um protesto contra o militarismo norte americano. Isso foi um tiro na fuça do orgulho dos caras que logo meteram a censura na banda e a proibiram de tocar em váários lugares, o efeito “tudo o que é proibido é mais legal” se fez presente e os fãs e curiosos fizeram a banda crescer e lutar contra a censura, inclusive no Lollapalooza III os caras tocaram no palco principal…hã na verdade não tocaram porra nenhuma, fizeram apenas um protesto anti-censura contra a PMRC (Parents Music Resource Center), no qual cada membro da banda ficou de pé, nu, durante cerca de 15 minutos, cada um com uma fita preta na boca e com as letras P (Tim), M (Zack), R (Brad), e C (Tom) escritas no peito. E falaram..: “Se não agirmos contra a censura, não teremos direito a ver mais bandas como os Rage!” EEETA PÔURRA isso sim é atitude no palco…kkkkkkkkkkk.

Em 16 de abril de 1996 sai do forno o segundo CD da banda “Evil Empire” e já chegou no topo da Bilboard o álbum crítica , entre outros, o governo de Ronald Reagan e a relação entre os EUA e a URSS e inclui faixas como Bulls On Parade, People of the Sun, Vietnow, Revolver, Roll Right e Tire Me (que ganhou o prémio de melhor performance de metal no Grammy Awards). Em Julho do mesmo ano a banda começou uma turnê pelos EUA que durou até Outubro. Em 1998 os caras gravaram “No Shelter” para a trilha sonora do filme Godzilla, e lá pro meio do ano já se preparava para gravar “The Battle of Los Angeles” , em 99 rolou trocentos shows e em um deles o vocal Zack de la Rocha se manifestou contra as Nações Unidas e a pena de morte nos EUA. Ainda no mesmo ano no Woodstock enquanto tocavam Killing in the Name queimara uma bandeira dos Estates…confiram.

E infelizmente em 2000 acabou acontecendo o que nenhum fã gostaria de ouvir… o vocalista Zack de la Rocha declarou oficialmente que iria deixar a banda. “Sinto que é necessário abandonar os Rage pois não estamos a conseguir tomar decisões em conjunto”, referiu à Imprensa. “Já não funcionamos como um grupo e eu acredito que esta situação está a destruir os nossos ideais políticos e artísticos. Estou muito orgulhoso do nosso trabalho, quer como activistas quer como músicos, e também grato a cada pessoa que expressou solidariedade e partilhou esta incrível experiência conosco”.
Tem alguns boatos que correm até hoje sobre o fim da banda, um deles é que Zack ficou putão com a atitude do baixista Tim Commerford que simplesmente escalou uma estrutura do palco do VMA em protesto contra o Premio que foi dado ao Limp Bizkit como melhor banda de Rock (Alguém ai já ouviu Limp Bizkit?). Bom e assim acabou a curta mais barulhenta carreira do RATM, depois dessa separação a banda seguiu tocando mas adotou outro nome, Audioslave com Chris Cornell nos vocais…mas ai é outra história que um dia pinta por aqui certo?

Quer ouvir mais coisas dos caras? Clica ai e seja feliz….mas com atitude!

Let´s Rock
Duende Amarelo.

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