Kick Ass: Os quadrinhos

UARÉVIEW
Por Monitor


Finalmente! Li já faz tempo,enrolei demais pra fazer ,mas com o filme nas portas de estrear nos cinemas brasileiros,e finalmente posso dizer minha opinião sobre a obra.E bem,eu já não acreditava,porque já conheço o lado marketeiro safado do Millar,mas como sempre,ouça o que a musica diz:


Pra começar vamos a historia:Temos um adolecente,Dave Lizewski,descontente com a vida que leva,e que decide seguir sua vontade e impulso incontrolavel de virar super-heroi,que nem nas revistas que lê.Mas estamos no mundo real,e as coisas não são tão belas,facéis ou limpas quanto ele imaginava.Graças a um video do Youtube,ele se torna mega-popular,criando um fenômeno de herois de colant por toda a goddamn America.O negocio começa a ficar mais serio qundo mais auto-denominados herois começam a aparecer,como os extremamente violêntos BigDaddy e Hit Girl e o misterioso e bem equipado Red Mist,que essa popularidade dos herois começa a importunar muito a máfia,que decide fazer algo contra essa nova onda…

Mark Millar.Tái um cara que deixou de ter meu respeito faz muito,muito tempo.O motivo?Assim como James Cameron,deixou de ser um criador para virar um marketeiro.Mas diferente do Cameron,Millar consegue ser um puta escritor quando quer,especialmente naquilo que não foi criação sua (vide Os Supremos).Mas quando o negocio é com suas crias,aí a coisa muda.Mark Millar lhe promete o céu e o inferno em troca de seu dinheiro comprando a revista.E sabendo já desde então que aquilo tem chance de não ser grandes coisa.

Não que eu queira,assim como a maioria dos nerds da geração da Internet,descobrir o segredo da vida,do universo e tudo mais com cada coisa que vê,mesmo a mais idiota,não é isso.Sei diferenciar bem daquilo que se leva a serio e que não se leva,só para fins de entreterimento.Mas,em resumo,Kick Ass não tem graça nenhuma,é sem sal e não é o novo Stallone Cobra dos nossos tempos.Simplesmente não trás novidades,nem o extase massa-véistico que todos falavam,enquanto cagava e andava antes de ler a HQ.

Alem de não ter graça,algo que me incomodou,entre muitas outras coisas, foi o marketing safado(porra,fazer propaganda da revista que você está lendo é sacanagem)alem das “miraculosas”soluções que aparecem durante a trama(“ops,deu tempo de tirar minha roupa,nem percebi”),entre outras coisas.Não que eu seja contra essas coisas em algo que seja mais para diversão,mas para algo que pretende se levar muito a serio,o negócio ficou mais esculhanbado demais.No caso falo sobre BigDaddy e Hit Girl,se a revista fossem só com eles aí sim,entrava no coro de “massa-véio pipocão madness” que todos custumam encher a boca quando falam da revista.Mas quando eles se intercalam com Kick Ass(o personagem),eles se tornam um defeito,não uma qualidade.

Alias,Kick Ass/Dave Lizewski é o unico motivo de que a revista não se torne uma bosta completa,porque ele é o personagem mais interessante de tudo ali.Ele não tenta fazer posses heroisticas,como nas revistas que lia,mas também não tenta criar algo novo,apesar de ter conciência de que ele pode definir como os outros “aspirantes de heróis” agirão dali pra frente.Alem de que,nas lutas,ele se deixa levar pela adrenalina,e toda a brutalidade vem a tona,já que percebemos que ele não sabe lutar MESMO.E ver como ele lida de ser criador de uma nova onde que é interessante,e de como ele se distância do mundo real e vive só naquele casulo de mascarados,destacando aqui as cenas com Red Mist,personagem que se encaixa bem com esse lado da hsitória.O unico problema com Dave é o plot do “melhor amigo gay”,que é sem graça pra caramba.

No fim das contas,Kick Ass não é uma bosta colossal como imaginava,mas ainda é uma revista abaixo da média,já que nem pra divertir ela consegue.
NOTA:5,0

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