Os Mercenários

Uaréview
Por Monitor

Um dia a humanidade vai olhar para trás e se perguntar: “Qual foi a maior contribuição da humanidade? Foi a energia elétrica? Foi a escrita? Foi a bomba atômica?” E vozes em uníssono vai responder “Não! Foi um filme chamado Os Mercenários!” Contem pequenos spoilers.

Muitos se questionavam nos anos 80 como seria um filme desse jeito,unindo os maiores astros de ação da decada, do gênero muitas vezes olhado com nojo pela critica especializada e hoje em dia por alguns criticos de internet que esperavam “algo mais profundo”. Algo mais profundo?

Não que o filme tenha seus momentos introspectivos, e nesse momento agradeça a deus por Mickey Rouke estar no elenco, a unica cena que precisa de uma atuação de fato foi com ele e o resultado ficou foda.Assim como os desenhos da personagem da Gisele Itie (que pediu pra ser gostosa no Vale do Eco) são usados pra representar os sentimentos dela,dependendo da cena,mas o take da velha a fiar debaixo do poster do General Garza é de uma profundidade tão grande que até agora fiquei sem entender RS.

A historia contem todos os cliches dos filmes que tornaram para nós reconheciveis esse gênero, e funciona muito bem assim.Vai mudar a sua vida, já que de certo modo um sonho vai ser realizado, mas diferente dos ultimos Rocky e Rambo, a intenção dele é entreter, somente isso.E nessa parte, pataquepareu, te digo: ninguem sabe filmar nego morrendo como Stallas faz.

Douph Lungdren de volta ao mainstream como o gigante-drogado-sem-noção-da-equipe, o embate titanico de WWE contra UFC, representado por “Stone Cold” Steve Austin e Randy Culture respectivamente, ver Jet Li se auto sacanear por ser baixinho e descer a porrada em geral, mortes, sangue e a cena espetacular via Terry “Pai do Chris” Crews, que gerou aplausos de todos nas vezes que vi o filme.E pra coroar temos Eric Roberts como o vilão canastrão perfeito.A merda foi ver Minotauro e Minotouro sendo ultilizados como figurantes em cena,esperava BEM mais =/

No final, assim como o filme, o importante não é Stallas gostar da garota,mas sim ele gostar do que ela representava, um motivo pra ser o que ele era ,uma maquina assassina de matar com o diferencial de ter motivos além de financeiros pra isso.E no final o fator diversão nesse caso é o que interessa.Estive numa sessão que tinha muleques de 11, 12 anos invadindo a sessão e gente da minha idade,com pai, avô, e até mulheres pirando com a ação do filme.

“Bring the money and da bitchies!”

E todos riram como absurdo, se divertiram com a carnificina e sem precisar “desligar o cerebro” e outras babaquises do tipo pra qualificar algo que é apenas para se divertir, sendo que nesse caso desde sua criação a intenção era essa, sem nunca enganar o espectador em relação a isso ou tentar ser mais do que, como muitos filmes massa-véio hoje em dia.

Só espero que tenha uma sequencia tão boa quanto essa e com os outros fodões como Deus(formalmente chamado de Chuck Norris), Steven Seagal, Danny Trejo e porque não Van Damme?A cena da trindade (Xuazineguer,Wills e Stallas) já é um classico na historia do cinema.Já que o Governator deve acabar seu mandato esse ano, quem sabe se tivermos uma sequência veremos a equipe do French Mouse em ação…

NOTA: 10.0,óbvio

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