Por Monitor
Pra mim, o nerd que nunca viu Tron não merece ser chamado de tal alcunha.Tron foi responsavel por muitas novidades, tanto no cinema como na computação grafica. Anteviu de certo modo as redes sociais, já que dentro da Rede os programas se assemelhavam com as pessoas que os criavam, os cenários completamente digitais, a ação de video games usados em filmes.Mas por um motivo bizarro, Tron nunca foi popular. Mas não precisa ser um produtor de Hollywood para saber que a serie tinha muito potêncial a se extender.E depois de quase 20 anos (ou mais) e uma divulgação monstruosa da Disney durante 3 anos Tron Legacy (ou Tron O Legado como é conhecido nestas terras) chega para demostrar que o filme tem seu valor, e fazer justiça em relação ao classico de 82.Pode conter spoilers involuntários.
Bem vamos a historia.O ano é 1989, e Kevin Flynn (Jeff Bridges) conseguiu transformar sua grande aventura dentro da rede em uma marca multimídia bilhonária e elevou seu amigo cibernético Tron(Bruce Boxleitner) a status de super herói.Mas um dia Flynn desaparece e deixa seu jovem filho Sam (que quando fica mais velho é interpretado por Garrett Hedlund)sozinho, sendo protegido por Alan Bradley (também Bruce Boxleitner)e ficando com toda a resposabilidade de assumir a empresa Encom no futuro.Mas os anos passam, Sam fica mais velho, e mesmo tendo a maioria da empresa sobre seu controle , não tem poder de decidir de fato o que a empresa faz ou deixa de fazer, deixando ciontra sua vontade nas mãos de um presidente inescrupuloso e de Edward Dillinger (Surpesa!!!! Feito por Cillian Murphy), filho do corrupto Ed Dillinger (David Warner), um dos vilões do primeiro filme.
Mas um sinal de vida de Kevin é enviado, fazendo que Sam visitasse o antigo fliperama do pai e entrando dentro do misteriso mundo conhecido como “A Rede”, onde os personagens de sua infância como Tron viviam.Mas ao chegar lá, p´recebe que o mundo maravilhoso descrito por seu pai também é muito perigoso, em especial ao encontrar Clu (Jeff Bridges), programa criado dentro d’A Rede que dominou tdo aquele universo e o comanda a mão de ferro e também fisicamente identico ao pai quando jovem.Lá dentro ele enfrenta o misterioso Rinzler numa arena de lutas, mas é salvo por Quorra (Olivia Wilde, num estado de fofura suprema) aparentemente a unica pessoa contra o regime.Mas além disso, ela é a protegida e assistente de seu envelhecido pai.
Tron, no geral, sempre foi sobre controle. Controle da cidade, controle da empresa, controle sobre seu destino e sua vida.E o filme retorna a esse conceito no sentido mais filosófico da coisa.Clu foi criado para que pudesse desenvolver ao maximo as capoacidade da Rede e criar um mundo perfeito.Mas só que não havima planejado a possibilidade de ter sem querer criado vida artificial.Clu fica revoltado por saber que seu objetivo foi cumprido sem a sua ajuda e decide fazer um motim, matando Tron (mas não se preocupe, ele volta, como? Vejam o filme!) e destruindo os ISOs, a vida artificial criada.
Já Kevin, elevado de vez ao nivel de Deus dentro do mundo de Tron, criou seu Diabo ao seu espelho, e se obrigada a ficar acoado e agir nas sombras pois cada vez que se aproxima de sua contraparte ela fica mais fortalecida.Com a chegada de Sam naquele mundo, os Flynn são obrigados a agir, pois o obejtivo de Clu é expandir seu protocolo para nosso mundo também.Mas o que ele não entende, por ser o ultimo resquicio das antigas programações do primeiro filme, é que não há nada mais perfeito do que dar vida, criar algo de fato, sem duplicar ou seguir códigos binários.
Sobre o elenco, todos estão impecáveis.Jeff Bridges não precisa fazer esforço rpa ser fodão, Olivia Wilde, como já disse acima, está uma radiante e simpática como Quorra, Michael Sheen incorpora o playboy Castor com pintas de Ziggy Stardust e Mick Jagger, e Gem (Beau Garrett) encorpora bem a femme fatalle, mesmo com uma participação menor.Garrett Hedlund, a revelação do filme, é um dos poucos casos atuais onde um ator considerado revelação não parece uma tábua lendo um texto.Não que ele a ganhar um Oscar ou algo do tipo, mas ele faz bem o seu papel.Falando rapidamente sobre o que não curti, senti falta de um melhor desenvolvimento de quem é Sam Flyyn adulto no começo do filme.
As cenas de ação está maravilhosas de ver, mudando por estático charmoso do primeiro filme para algo mais limpo, e ao mesmo tempo mais bonito e excitante.Além de expandir os veiculos, indo das motos classicas, a carros, naves, trens.As cenas de ação são muito bem elaboradas, e com 3D funciona ainda mais.O unico “problema” é o rejuvenecimento trazido por Clu.Apesar de ser uma evolução na tecinica bastante evidente, de certo modo ainda parece falso, faltou algo que desse a sensação de aquela pele ser humana de fato.
Destaque para a sensacional trilha sonora perfeita do Daft Punk, que se uniu ao filme de maneira que não tem como pensar no filme agora sem ouvir alguma musica da trilha dele na mente, que muitas vezes se mistura com o som ambiente da historia como se tudo fosse musical dentro daquele mundo.Apesar de que meu lado tiozão falou mais forte quanto tocou Separete Ways do Journey (do qual ainda acho que seja a melhor musica do filme HAHAHAHAHA)
Mas o que podemos falar no geral sobre o filme? Ele é bom? Ele é ruim? Ele é vazio como muitos dos chamados “criticos” dizem? Não. Posso fazer uma comparação (e até o filme sacaneia isso em um momento) com o Star Wars clássico, onde dentro de uma historia enxuta e simples há inumeros elementos mais complexos.Não há só o lado filosófico sobre religião, mas vai até o relacionamento entre as pessoas, no mundo real e na internet,a preconceito, e novamente sobre controle, e as possibilidades positivas sobre tê-lo, não para comandar, mas sim para termos a oportunidade de levar algo de bom as pessoas, e se sentir vivo a partir do momento que você compartilha felicidade, algo que não pode ser programado, só sentido.
Nota: 9.0