Num futuro próximo, as desigualdades sociais e econômicas chegaram a níveis tão alarmantes que o Estado não tem condições de manter a ordem e garantir a segurança pública. Todo o poder é concentrado nas mãos de megacorporações multinacionais que criam e impõem as leis por meio de suas milícias particulares, chamadas Polícias Corporativas.
No Rio de Janeiro, a Fronteira, uma muralha intransponível que cerca a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, protege os interesses das megacorporações, relegando os habitantes dos demais bairros a uma vida sem lei em um território dominado pelas gangues. Tudo pode acontecer quando o assassinato de uma prostituta no edifício de uma megacorporação leva um detetive particular a voltar para a Barra da Tijuca após anos de exílio no que todos se acostumaram chamar de Zona de Guerra. Essa, talvez, ainda não seja a realidade atual do nosso país, mas com certeza é a de RIO: Zona de Guerra.
O livro é o novo lançamento da AVEC Editora e tem a autoria do novato escritor Leo Lopes. A obra conta a história de pessoas que precisam se adaptar para sobreviver em uma cidade controlada por Megacorporações, com uma região além da “fronteira” conhecida como Zona de Guerra onde as gangues dominam com uma violência sanguinária.
Leo Lopes nasceu em 1975 no Rio de Janeiro, mas morou metade de sua infância em Brasília. De volta ao Rio de Janeiro aos 10 anos de idade, teve contato com a literatura de ficção e com os jogos de RPG.
As longas horas criando histórias que iria compartilhar com seus companheiros de jogo na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá aguçaram uma imaginação que, por natureza, já se encontrava em ebulição. As diferenças sociais que presenciava quando deixava seu condomínio na Barra da Tijuca em direção a sua primeira faculdade no subúrbio do Rio serviram de inspiração.
Foi olhando através das janelas dos ônibus da linha 753 e ouvindo o som cadenciado dos trens que o levavam de Cascadura a Piedade que ele vislumbrou em sua mente as primeiras imagens desta história. As formações em Comunicação Social e Direito deram o embasamento de que precisava para dar forma ao pensamento crítico que tinha em relação ao abismo social que dividia determinadas partes de sua cidade. O resultado você pode conferir no livro.
Com informações da Assessoria