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CinemaScope: Transformers por Michael Bay

Com a chegada de ‘O Lado Oculto da Lua’ nessa semana, o CinemaScope vai relembrar a analizar a franquia Transformers feita pelo mestre, pelo homem, pelo Midas Michael Bay.Continua abaixo.

Bem, pra você que não sabe, vai um leve histórico: Transformers se originou de uma marca japônesa de brinquedos onde foi a pioneira em fazer coisas se transformarem em robôs gigantes.Mas só que até então não havia história nenhuma relacionada a eles, até que a empresa Hasbro levou a marca pros Estados Unidos, criou toda a história dos Autobots e Decepticons, e com a lei americana permitindo usar recentemente personagens de brinquedo em programas de TV, o desenho animado foi lançado dando a febre que dura até hoje.

Mas nos anos 2000 a Hasbro estava tendo problemas finânceiros, e buscando ampliar seus horizontes em termos de como vender seus bonequinhos, decidiu não só ficar nos desenhos animados e HQs, mas partir pra outras midias como games, e no caso que nos interessa, filmes.Com a sinpátia de Steven Spielberg ao projeto, a escolha do estúdio e dos produtores foi Michael Bay, recém saido do considerado seu primeiro fracasso comercial, A Ilha, que acabou aceitando pelo desafia de tornar aquele mundo real de fato.

Agora vamos a um recaptula dos filmes.Em Transformers (2007), vemos o jovem Sam Witwicky (Shia LaBeouf), um adolecente que tem problemas de adolecente: quer um carro, uma namorada, passar de ano na escola.Mas o que ele não sabe que seu recente carro na verdade é um alienigena disfarçado, que está em busca da All Spark, um objeto que pode acabar com a guerra que consome em seu planeta.A medida que os robos alienigenas, bons e maus, chegam a terra, o envolvimento do governo e do exercito fica maior, Sam descobre que seu tataravô pode ser a chave para as perguntas e para a resolução do conflito na terra.

Em Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009), vemos o exercito e os Autobots (os caras do bem) numa caçada contra os Decepticons (os caras do mal) escondidos em nosso planeta.MAs no profundo espaço, Fallen, considerado o primeiro Decepticon, planeja um ataque maciço a terra devido a um dispositivo bélico escondido no Egito.A questão é que a All Spark dava acesso a ela,e como os poucos fragmentos que sobraram foram guardados fortemente, a busca dos Decepticons pelas peças aumenta, sem saber que Sam teve acesso a uma dessas lascas, que lhe forneceu toda a informação necessaria.

Bem, sobre o primeiro filme, ele tem muito mais uma vibe Spileberg do que os exageros que Michael Bay fez.A meta era estabelecer uma história reconhecivel para o grande publico para a partir daí introduzir os Transformers, na tentativa de fazer uma transição de temas que para o publico seja natural.Apesar de ter certos momentos forçados (golden shower de robôs, por exemplo),alguns plots em especifico mal feitos (a origem de Mikaela) e o pouco destaque pros Transformers em si, o filme conseguiu ser mediano e conseguiu geral grana o bastante para ter uma sequência, numa escala absurdamente maior, e por isso mesmo sem controle.

No segundo filme, temos como vantagem o fato de que temos um filme mais focado nos Transformers, e isso é mostrado nas variações de personagens (Shockwave!!!) e mais sobre sua mitologia.Além da ação ter se tornado bem maior, assim como a participação tática do exercito em conjunto aos Autobots. Mas de resto,o roteiro precisava ser polido urgentemente para tirar os muitos excessos da historia.Excesso do ridiculo, excesso de ação (que quem diria, te cansa), e uma hsitoria que não sabe o momento de acabar.Tinha boas intenções, mas a greve dos roteiristas fez tudo ficar pior.

Um dos aspectos que eu acho positivo nos filmes é um velho clichê de Michael Bay, que o mundo real faria sentido, que é a participação (e ponto de vista) do exercito no meio dessa guerra intergalática.Pra mim o filme dos Transformers poderia ter sido só isso: soldados mostrando seu ponto de vista dentro de uma guerra entre alienigenas na Terra.No terceiro filme a importância deles é vital.

No caso o personagem de Shia LeBeouf foi baseado no humano principal do G1, que trabalhava em uma contrutora, e que teve pedaços da sua personalidade juntados com um personagem bem estilo ‘Amblim’ dando o resultado visto nas telas.Hoje em dia não acho ele tão bundão assim (em parte por causa dos personagens que ele faz, incluindo Sam), é apenas um cara legal que interpreta bundões, diferente por exemplo do Michael Cera, que é um bundão que interpreta bundões.E ainda comeu a Megan Fox e meteu um chifre no Brian Austin Green #Respect

Fazendo uma homenagem aos personagens que aparecem em um filme e desaparecem no proximo: Ramon (Leo Spitz) um dos muitos alivios comicos do segundo filme (e o melhor deles, especialmente se tiver junto com John Tuturro), a especialista em tecnologia (e gostosa, tornando a caricatura ainda maior)Rachael Taylor ,feita por Maggie Madsen, e o personagem de Anthony Anderson(Glen Whitmann) ator que eu acho foda pra fazer comédias.

Pra finalizar, vamos falar sobre as mulheres.Megan Fox fazia Mikaela, gostosona da escola cujo pai era assaltante de carros e atual presidiario, que por falar merda demais e mexer com nazistas (porque Indiana Jones e Spielberg odeiam nazistas) acabou ficando de fora do terceiro filme, sendo subtituida pela modelo da Victoria Secret e o exemplo supremo de demonstração gratuita e sem motivo de sexualidade em Dark of The Moon, Rosie Huntington-Whiteley, que faz o papel de Carly, unica personagem humana do G1 que de fato aparece nos filmes, com algumas modificações, claro.

Bem, acabei por hoje.Review do Dark of The Moon (talvez) semana que vem.Inté!

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