Bom dia para tarde nobres 5 leitores. Ano novo, cueca nova e mesma ladainha de sempre. Atendendo a sugestão de um cara que não lembro o nome, hoje eu vou falar de jogos. Não qualquer joguinho de bosta não, vamos falar dos mais fodões jogos do universo! Cujo enredo fabuloso e muito bem administrado já valeu horas de desocupação e diversão! Vamos falar de RPG!
Se quiser ler mais, já sabe onde clicar. Se não quiser vá pra #*%$ que o $#@%*!
Vamos começar com uma historinha, afinal, sou formado em história e adoro exercer minha profissão. Vamos começar com o ano de 1994, ano que o Brasil ganhou o treta, ano em que a vizinha gostozona me dava mole, ano em que aumentei exponencialmente minha coleção de gibi.
Eu já jogava Phantasy Star no Máster, (manja a versão inteiramente em português?) e já detonava minha cachola jogando Shinning Force sem entender merda nenhuma de inglês. Já tinha lido um ou dois livros jogos do Steve Jackson, Aventuras Fantásticas, mas nada havia me preparado para esse fatídico dia.
Estava honestamente matando aula quando avistei ao longe uma bela casa velha com um pusta dum dragãozão vermeião pintado em toda sua fachada, curioso me perguntei que diabos era aquela merda foda e quando menos percebi já tinha entrado no lugar. Foi minha primeira vez em uma nerdolândia, lá tinha de tudo: gibis importados, livros chubidubas, bonequinhos bacanudos, cards, dados estranhos, fitas de videogame, jogos de tabuleiro e ausência de mulheres, caras cheios de espinhas…
Sem avisos uma luz se iluminou em uma estante ao som de Blind Guardian: lá estava aquela caixa preta com um dragão vermelho estampado na capa, a coisa sabia meu nome e me chamou carinhosamente como uma puta barata! No dia seguinte roubei a cartela de passes da minha mãe e comprei o jogo!
Todo pimpão chamei meus amigos para testar o jogo estranho. Com o manual de mais de trezentas páginas na mão esquerda e uma caralhada de dados na outra mão, comecei a aventura nas masmorras de Zanzer Tem, o objetivo era escapar do lugar enquanto o trouxa do carcereiro, Axel marcava toca. Iniciava ali uma longa jornada de diversão sem igual, tardes ensolaradas longe das piscinas e mulheres, sábados à noite em volta de uma mesa bebendo Fanta Uva e discussões acaloradas sobre anões, cyborgs e vampiros em busões lotados!
Anos se passaram e minha experiência dava saltos a cada sistema novo que jogava. Diferente de muitos que conheço, nunca gostei de ser jogador, sempre preferi ser o mestre do jogo, controlar apenas um personagem e ter de somente reagir à história sempre foi muito frustrante, gosto mesmo de ser o participante mais importante do jogo, controlar tudo, dar ordens e ser o centro das atenções! Justamente por gostar tanto de criar, manipular e fazer meus jogadores se divertirem, hoje me considero humildemente um pusta mestre fodão bacarai!
Na próxima matéria vamos falar de Legend of The Five Rings, meu RPG favorito.