Fala molecada!
Depois de um longo inverno, estou de volta, com a coluna menos lida deste blog (#mimimi). Eu sei que não fez falta, mas como o Freud me prometeu que mês que vem todos os colunistas vão começar a receber se postarem regularmente por aqui, resolvi fazer um esforço descomunal e tirar uma matéria que já tava pronta da gaveta…
Hoje o assunto é magia. Não, não entrei pra uma dessas novas seitas de Wicca e não vou perder meu tempo falando do bruxinho mais amado dos adolescentes, Harry Potter.
Hoje eu vou falar sobre magia… e barbaridades!
A história vem sendo contatada através de capítulos, e é composta por sagas. A Busca pelo Tomo de Edmund, foi a primeira saga, focada apenas nos protagonistas, compreendendo 5 capítulos (O Tomo de Edmund, Montanhas da Agonia Suprema, O guarda-chuva de Urba, O Inseto e a Flor e a Caverna de Alav). Ela conta a busca do fracassado mago Remmil pelo Tomo de Edmund, um famoso livro mágico que lhe daria poder e força incomparáveis. Oc se junta a ele na aventura como uma espécie de “guarda-costas”, acreditando na promessa de que o mago lhe daria sua coleção de livros de Shakespeare.
A segunda saga, À Procura de Saru Pnit, que ainda está em andamento, aconteceu depois do capítulo VI – A Ordem da Lua – que não faz parte de nenhuma saga – e até o momento, compreende 7 capítulos (O Caminho da Guerreira, A História de Saru Pnit, Por Mares Nunca Dantes Navegados, Vida na Cidade, Realidade e A Dinastia Nane o recente Assassinato na Rua do Necrotério).
Esta saga conta com a introdução da terceira protagonista, a amazona Idana, que se junta a Oc e Remmil para procurar seu pai, o mago Saru Pnit. A partir daí a HQ começa a contar com capítulos mais longos e tramas mais complexas. A História de Saru Pnit foi o mais dramático, quase sem nenhuma tira cômica, inclusive com um capítulo quase inteiramente metalinguístico.
Os personagens
Remmil, o arrogante e fracassado mago da ordem da Lua Crescente, é filho de uma bruxa famosa e tem um irmão gêmeo que é respeitado dentro de sua ordem mágica. Remmil vivia uma vida pacata e sem glórias, até descobrir a existência do Tomo de Edmund e decidir procurá-lo.
Idana, a princesa amazona, não tem muito traquejo social. Além disso, ela tem problemas de equilíbrio, sofrendo quedas frequentes. É uma excelente arqueira, seguindo a tradição das amazonas, mas devido a sua devoção a deusa amazonica, ela é capaz de matar seres do além com suas flechas. Filha de Pilate, a rainha das amazonas, descobriu aos 15 anos, que sua mãe mentira para ela em relação ao seu pai, que ainda vivia, e era um mago, de nome Saru Pnit. Ela se revoltou e passou a viver isolada, frustrando sempre que possível os planos de Pilate. Numa dessas ocasiões ela conheceu Remmil e Oc, que haviam sido capturados pelas amazonas. Ao libertá-los, descobriu que Remmil havia sido aluno de seu pai, e então juntou-se aos dois protagonistas para procurá-lo.
Fazem parte desse universo, alguns personagens secundários que vez ou outra aparecem nas tiras, sejam como antagonistas ou como companheiros de aventura. Alguns se destacam como o vilão Dragão Azul, o mago Saru Pnit, o nobre Capitão Mutombo (que salvou alguns escravos com a ajuda de Remmil), o Velho Asurnam (um mago morto-vivo muito popular na série), D. Arad Sem, o Cavaleiro Amarelo (uma espécie de “namoradinho” da Idana), entre outros.
A HQ começou a ser publicada como um passatempo do desenhista Fabio Ciccone, ainda sem muito compromisso, com atualizações erráticas no formato de blog. Logo que assumiu a alcunha Magia e Barbaridades, as atualizações passaram a ser mais freqüentes, tendo chegado a serem diárias, mas o formato manteve-se basicamente o mesmo. Foi mais ou menos no começo de 2008 que comecei a acompanhar a série. Ultimamente não estou lendo mais nada a respeito, mas para atualizar essa matéria, revi algumas tiras do Magias & Barbaridades, que agora deixou de ser blog e passou a ser publicada em um site próprio.