E vô falá dus cana, us zômi, us meganha, us coxinha…. US PULIÇA, PORRA!! Senta o dedo no mouse ai e leia mais, porra!!
Foi o rádio mesmo quem me apresentou The Police. No final do anos 70 até meados dos 80 esses caras tocavam direto nas FMs e naquela época se ouvia muito mais rádio do que hoje, pois toca fita de carro era algo feito pra estar sempre quebrado e não tinha essa molezinha de CD nem MP3.
A banda começou em Londres em 77, quando o baterista Stewart Copeland procurou músicos pra formar um trio e embarcar na onda do Punk. Sting (baixo e vocal) e Henry Padovani (guitarra) se juntaram a ele e gravaram seu primeiro single (“Fall Out”/”Nothing Achieving”) que não deu em nada. Logo depois, flertando com outra banda (Strontium 90) Sting e Copeland conheceram Andy Summers e trouxeram ele pro Police, que teve 4 integrantes por pouco tempo, pois Padovani logo foi limado da banda por ser meio “fraquinho na guitarra”.
Em pouco tempo eles descolaram um contrato com gravadora, gravaram seu primeiro album (Outlandos d’Amour) e emplacaram um hit, “Roxanne”, música onde um cara pedia pra uma “profissional do séquissu” largar dessa vida porque ele tava com ciúmes. Algo como um “Eu vou tirar você desse lugar” em Rock/Reggae style.
Acredite se quiser, mas “Roxanne” foi composta inicialmente por Sting como uma BOSSA NOVA. Apesar da premissa punk da banda, os integrantes eram bons músicos com diversas influências e o som do Police não era limitado aos famosos “3 acordes Do It Yourself” do Punk. A banda tinha uma veia Pop e incorporou no seu som muito Reggae, Ska e até um pouco de World Music e Jazz mais a frente. Duas músicas crássicas desse album que tambem gosto muito são “Can’t Stand Losing You” e “So Lonely”.
Veio o segundo album (Reggatta de Blanc) e o sucesso na Inglaterra se consolidou com os hits “Message in a Bottle” (música favorita do Sting na banda) e “Walking on the Moon”.
O terceiro album (Zenyattà Mondatta) foi gravado, por pressão da gravadora, no meio de uma turnê mundial, e o resultado do “trampo corrido” desagradou a banda. Mesmo assim emplacou os hits “Don’t Stand So Close to Me” e “De Do Do Do, De Da Da Da”.
Paralelo ao sucesso crescente da banda, Sting começou a virar figurinha fácil por ai, atuando em filmes como “Quadrophenia”, “Radio on” e “Duna”. Os “egos inflados” aumentaram os já sempre existentes desentendimentos entre ele e Copeland, mas isso não os impediu de lançar mais 2 grandes albuns: Ghost in the Machine (com os sucessos “Every Little Thing She Does Is Magic” e “Spirits in the Material World”) e o último album de estúdio e o mais bem sucedido, Synchronicity, que tinha os hits “Synchronicity II”, “King of Pain”, “Wrapped Around Your Finger” e o maior sucesso da história da banda, “Every Breath You Take”.
E parou porque? Porque parou? Porque sim…. Sting emplacou sua carreira solo (que de rock não tem praticamente nada mas tambem curto bastante), cada um seguiu seu caminho e eles nem sequer chegaram a anunciar o fim da banda, simplesmente não gravaram mais… Quer dizer, até gravaram uma nova versão de “Don’t Stand So Close to Me” para uma coletânea, mas ficou por isso mesmo, fora raríssimas ocasiões em que tocaram juntos.
Atééééé 2007, quando os 3 se reuniram de novo para uma turnêzinha safada e caça níquel em comemoração aos 30 anos da banda. O tipo de coisa ridícula que músicos velhos e canalhas fazem só pra faturar uma grana em cima dos OTÁÁÁÁÁRIOS que pagam pra assistir algo requentado e…
Puta merda, o show foi muito bom. Eu já tinha assistido o Sting no Rock in Rio 3 e o Andy Summers num show instrumental de violões com o brasileiro/argentino Victor Biglione, mas não perderia um show desses por nada. O ingresso foi carinho mas valeu a pena, os velhinhos mandaram muito bem. Difícil destacar meu momento favorito do show, mas curti muito a versão de “Wrapped around your finger”.
É isso por hoje, galera, segunda que vem o Duende volta…. ou não, rs…