Lesbian Vampire Killers

DE FORA DA PANELA

Mais um review quentinho, saído do projetor, pelo nosso leitor que é gente que faz, o Diogo Mourão, direto do Festival do Rio 2009!! Hoje ele dá uma segunda opinião aqui sobre “Matadores de Vampiras Lésbicas”.

Lesbian Vampire Killers. Você quer algo melhor do que isso?

Finalmente, depois de muito esperar, saiu durante uma exibição lotada no Festival do Rio “Matadores de Vampiras Lésbicas”, filme que une aquilo que todo homem gosta, terror, aventura, comédia e… lésbicas gostosas! Mesmo já tendo um review do filme, decidi ver (iria fazer isso de qualquer maneira) e ver o que o filme tinha de tão ruim. Até na fila estavam comentando que o filme era fraco. Fiquei meio desanimado, mas tive uma ótima surpresa, quem diria!

A história começa na idade média, com a Vampira Carmilla e suas filhas provocando o caos no vilarejo de Cragwich, e só o cavaleiro das cruzadas Baron Wolfgang MacLaren pode salvar seu povo e fazer que suas mulheres deixem de ser “adoradoras de xana”. Ele consegue matar a vampira, mas roga uma praga: quando o sangue do ultimo descendente dele e de uma virgem se unirem, ela voltará com força total, mas até que isso ocorra, toda garota que fizer 18 anos no vilarejo se tornará uma vampira!

Corta pra muitas eras depois, em Londres, onde Fletch (James Corden) perde seu emprego e Jimmy MacLaren (Mathew Horne) leva um fora pela sétima vez da namorada sem-alça Judy (Lucy Gaskell), e a partir dão eles decidem tirar férias pra relaxar, se afastar dos problemas e azarar a mulherada, e por ironia do destino, esse lugar acaba sendo Gragwich, onde conheçe a estudante de folclore (e virgem) Lotte (MyAnna Buring) e suas amigas estudantes igualmente gostosas, e ficam numa casa na floreste farreando e bebendo, enquanto a vampira atualmente no comando, Eva (Vera Filatova), prepara-se para atacar e iniciar o ritual que vai trazer Carmilla de volta. Mas outra pessoa está de olho nas vampiras, no caso o Vigário da cidade (Paul McGann), estudioso caçador de vampiros que quer só proteger sua filha antes que faça 18 anos e se torne uma sanguessuga coladora de velcro. O resto da história é só somar 2 mais 2…

Bem sobre o filme, o que falta de lesbianismo hardcore (já que pelo nome entendeu-se que teria e muito nesse filme), tem de diversão. É engraçado, e Fletch junto com o Vigário é responsável pelas melhores piadas do filme, dá aqueles sustos que só a edição acelerada pode conceber, já que o próprio filme não se leva a sério como “obra de terror” (as vampiras sendo mortas parece uma explosão de esperma na sua cara). E sim,ele bebe muito do estilo criado por Edgar Wright em Todo Mundo quase Morto (os personagens principais são praticamente os mesmos, com algumas pequenas diferenças), mas conseguiu se safar pelo fato de que o filme, no fim das contas, é bom exatamente por explorar o estilo ao ponto de criar uma cronologia própria, que afasta da presente possibilidade de se tornar uma mera cópia.

Por que, afinal de contas, mulheres são atraentes, mas se elas quiserem ferrar com sua vida, elas vão conseguir, tanto que Judy é boazuda demais pro Jimmy e manda ver na traição, a patroa de Flecht também é igualmente boa, mas por ser sua chefe, nem lhe passa pela cabeça o fato de ela ser pegável. O humor é bem feito, diverte e espero que uma das piadas do filme realmente se torne realidade caso tenha uma sequência (não vou falar, mas tem haver com Fletch, a ultima cena do filme e a ironia divina). Vale a pena dar uma olhada e rir, e se vocês quiserem ver lésbicas se pegando vão ao RedTube, seus prevertidos!

NOTA:8.0, mas pela falta de um lesbianismo mais ousado, parte de mim dá 7.5

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