Blá… blá… blá… blá… blá… blá… blá… blá… blá… blá… na MÃO GRANDE.. Blá… blá… blá… blá… de um de nossos parceiros. Blá… blá… blá… blá… blá… blá… Vini do Submundo Mamão… Blá… blá… blá… blá… blá… blá… blá… blá.
Por Vini
Tenho estado afastado do blog por um tempo, pois além de estar trampando muito, quando tenho um tempo, acabo fazendo algumas coisas relacionadas aos meus projetos em Hqs. Mas uma coisa que não deixo de fazer, é ler. E agora entre o final de Março e começo de Abril estive lendo uma grande HQ.
Comprei essa na semana passada. A revista está fantástica! Os desenhos estão melhores, a ação e o roteiro estão redondos e se você, assim como eu, se encanta pela cultura e pelo folclore nipônico, pode comprar sem erro. Aliás, aconselho a comprar todas essas que falei logo acima! (Via Lettera e Devir, quero a minha parte em quadrinhos, pelo jabá, hãn?!)
A edição abre com uma história bem Taoísta, mostrando um monge que ensina Usagi sobre a música de uma flauta antiga e compartilha com ele de seu maior sonho, ouvir a “A Música do Céu”. A próxima mostra Usagi envolvido num duelo por dinheiro, o que achei ser a continuação de alguma outra história da qual eu ainda não li. A história que comanda essa edição é sobre suas espadas, daí o nome da revista: Daisho, que significa o conjunto das duas espadas usadas pelos samurais, a mais longa, chamada de Katana e a menor chamada de Wakizashi. Um enraivecido Usagi sai à caça do líder de um grupo de bandoleiros que as roubou e para recuperá-las, ele se unirá a dois mercenários. Um deles muito conhecido de quem acompanha suas aventuras. Os detalhes de como uma espada de samurai é feita e do que ela representa para o samurai é uma divertida lição de História!
Portanto, Usagi Yojimbo, não é mais uma história de “bichinhos engraçados”. Apesar do humor, as histórias têm ação, muita ação e por vezes é emocionante. E o aspecto histórico de Usagi é fantástico, tornando as histórias mais autênticas, apesar de serem estreladas por animais falantes.
Stan Sakai é um velhinho muito criativo! Eu me identifiquei muito com ele, pois é mais ou menos isso que quero fazer com meus personagens samurais. Além disso suas maiores influências são quase as mesmas que as minhas, entre elas Sergio Aragonés, Milo Manara, Moebius, Jack Kirby, Carl Barks e Akira Kurosawa. Stan também é um premiado letrista por seu trabalho na série Groo, de Sérgio Aragonés, nas tiras dominicais do Homem-Aranha e em Usagi Yojimbo. Recebeu vários Eisner Awards e um Inkpot Award.