Essa notícia é para aqueles fãs mimizentos de Watchmen, que fazem côro junto ao bruxão e escritor original da série, Alan Moore, de que qualquer coisa além da série inicial iria ser um lixo na certa.
Não que essa seja minha opinião, afinal de contas eu ainda não li, mas parece que a negada lá da gringa, curtiu bastante o primeiro número da série: Minutemen!
Pra quem ainda não se localizou “Before Watchmen” é uma mini-série dividida em 7 títulos que são prelúdios à HQ que se tornou um clássico da nona arte, criada por Alan Moore e Dave Gibbons nos anos 80. Considerada por muitos fãs como algo intocável, inclusive pelo autor da série, Before Watchmen causou muito buchicho recentemente na internet, com muita discussão entre leitores novos e antigos, quadrinistas, especialistas, editores, blogueiros e até entre os produtores da série!
Depois de um clima de muita desconfiança, “Minutemen” número 1 foi lançada no dia 06/06 nos EUA e parece que surpreendeu muitos fãs de Watchmen.
Segundo o site, O Capacitor, o primeiro título é diversão garantida e quem tiver preconceito e raiva pelo fato de a editora estar mexendo em algo “sagrado” e não quiser ler, vai perder uma ótima história em quadrinhos.
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Minutemen conta a história do super grupo de heróis de mesmo nome que precedeu os heróis atuais de Watchmen e que tinha em suas fileiras Capitão Metropolis, a primeira Espectral (Silk Spectre), Justiceiro Encapuzado (Hooded Justice), o primeiro Coruja (Nite Owl), Silhouette, Dollar Bill, O Mariposa (Mothman) e O Comediante. No roteiro, é mostrado um pouco de cada um dos integrantes do grupo (ao longo das sete edições), com o grupo se formando, etc e na primeira edição a história de Hollis Mason (O Coruja) revelando seu passado como herói até sua aposentadoria do combate ao crime.
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Quem assina o roteiro e a arte é Darwin Cooke, que particularmente considero como um ótimo desenhista do estilo retrô e que se encaixou perfeitamente para a história que se passa na década de 40. Ela está sendo considerada como um ótimo pontapé inicial, apesar de não chegar perto da genialidade de Alan Moore, porém a revista está bem acima da média do que vinha sendo considerado. Reviews revelam que Cooke está trabalhando muito bem com a nostalgia (não o perfume) nessa HQ, tanto para os leitores em relação ao material original, quanto ao personagem em relação à sua época de combatente ao crime, que torna a obra incrivelmente empática.
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Abaixo, você confere algumas páginas da HQ:
Muita discussão ainda irá rolar, mas é cedo para julgar toda a obra.
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Eu, sinceramente estou curioso para ler o material, sem nenhum pré-julgamento de valores se essa ou aquela é melhor. Apenas quero ler um boa HQ. Se ela irá se tornar uma obra clássica, já são outros quinhentos…