Em 2000, acho (:~), nos primeiros ano de faculdade, começei a consumir HQs adultas massivamente e, bem, ainda ouvindo (agora dos collegemates) que eu não era digno da minha barba rala, me empolguei pra ler. A essa altura já era fã do Alan Moore, e me julgava menos imaturo pra finalmente compreender a grandeza da graphic novel. Li, reli, fiz ‘oh, jizzed in my pants’, virei fanboy, desvirei, e no fim, a obra é sensacional mesmo. A obra máxima do inglês pinéu, ele gostando disso ou não. Até aí eu chovi no molhado (e em breve vou ser chutado da Uarévaa crew por escrever redundâncias e usar termos ‘agringaiados’ demais), mas meu ponto é, que depois de toda euforia, eu guardei com carinho a experiência, e com a certeza de que Watchmen era aquilo, ponto final. Sem messianismo, nunca achei que fosse ver outras coisas relacionadas ao título. Mas até que fiquei animado quando anunciaram a adaptação cinematográfica, independente se iriam passar toda a visceralidade (?) e verossimilhança (??) do roteiro original. O que eu esqueci foi, que com isso, viriam até cuequinhas do Dr. Manhattan, coadores de café do Roscharch… e claro, joguinhos eletrônicos! Watchmen: The End is Nigh O primeiro de que vou falar é esse aí, supostamente next-gen, disponibilizado na Xbox Live Arcade e na Playstation Store pra download no EXATO dia da pré-estréia do filme (ah, essa máquina que é o marketing), é basicamente um ‘beat’em up’ (glossário Palmitóide de termos gamerzísticos: jogos de porradaria descendentes do Double Dragon, onde vc sai por aí batendo em todo mundo, pq afinal, todo mundo é seu inimigo), centrado em trechos da história original, onde você controla o Roscharch ou o Nite Owl (Dan), ou até os dois em um modo cooperativo split-screen, e desce a lenha em pangarés de todos os tipos. Por não poder comprar o jogo completo, 20 doletas na PSN, (quero comprar na Playstation Store, você e seu vizinho também, assine aqui ) deixo claro que isso não é um review. Mas baixei e joguei a demo, bastante por sinal, até atear fogo no pigmeu invocado com saco de psicanalista na cabeça. (onde já se viu um vigilante que queima até a morte???). Tudo se passa numa rebelião na prisão, e aí eu me desloquei um pouco na história…. deveria ser onde o Roscharch é resgatado, mas por alguma razão ele tá solto, uniformizado e ‘chutando bundas’. O jogo não é grande coisa, verdade seja dita. Mas games que sustentam filmes sofrem do mal do prazo, são pasteurizados e desenvolvidos mais pra ‘constar’ do que pra divertir. Mas pra um título desse nicho, ele até que surpreende…. um pouco. Mesmo com controles meio ‘tchongos’ (por falta de termo) e gameplay repetitivo, o combate diverte, o Coruja é meio # (adjetivo removido por conotação homofóbica), mas o Roxaxá é violentíssimo, e ver como a porradaria pode ser cruel é disturbadoramente divertido. Os gráficos estão bacanas e a direção de arte é louvável, com ótima ambientação e iluminação, feito notável em poucos meses de produção.
Claro que eu preferia desintegrar vietnamitas com o azulão de cuequinha, mas os alucinados por porradaria gratuíta em 3ª pessoa vão ficar satisfeitos. Já os fãs da história, bem, eu nem sei o que um verdadeiro fã de Watchmen esperaria de um game ideal. A porrada é na narrativa, muito mais do que na ação, então meu palpite seria algo à la Metal Gear Solid 4, com gameplays variados, cadenciados e muitas, MUITAS cutscenes. Se bem feitas e imersivas como no épico de Hideo Kojima, seria o ideal. E falando no que seria ‘ideal’, fomos agraciados por outra diversão interativa com a marca Watchmen (sim, virou marca hahaha), o Minutemen Arcade (jogue agora, porra!). Pra finalizar, deixo esse wallpaper de presente o/. Palmitohugz! Semana que vem, os Helghast vão invadir o Uarévaa! O Palmito traz um review excrusivo e completasso de Killzone 2! hááá Até lá! |
Up Start Palmito!
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