Uaréva! A Verdade Está Algures A verdade está Algures

A verdade está Algures


Thomas Pynchon e Jim Morrison são a mesma pessoa

Nota: Hoje decidi fazer uma coisa um pouquinho diferente para poder falar sobre uma teoria de conspiração muito curiosa relacionada à cultura pop. Por isso, farei eu mesmo a matéria sobre o assunto.


A notícia
por Algures

É bem possível que vocês não o conheçam, mas Thomas Pynchon deveria ser leitura obrigatória para todo o nerd hardcore (e antes que alguém faça piadinhas, um nerd hardcore não é um nerd que gosta de música hardcore). Pynchon é um dos escritores mais originais, inusitados e influentes da atualidade. Famoso por criar livros enormes (alguns, literalmente com milhares de páginas) e complexos, os romances do autor geralmente lidam com dezenas de tramas paralelas e centenas de personagens principais. Abrangendo um número enorme de assuntos completamente diferentes em seus livros (misturando temas como física, matemática, química, filosofia, parapsicologia, história, mitologia, ocultismo, música pop, quadrinhos, cinema, drogas e psicologia), o autor cria obras de difícil acesso para o público comum, pois além de temas complexos e suas relações, a narrativa é uma verdadeira salada de frutas, poética, absurda, sombria e muito engraçada. A grande diferença entre Pynchon e outros autores do gênero é o senso de humor. Debochado e irônico, sua narrativa é tão estranha que, por mais absurdo que parece, até faz sentido. Ou não.

Em “o Leilão do Lote 49”, por exemplo, a história gira em torno de uma carta que a personagem recebe, indicando que ela havia sido nomeada para ser inventariante da herança do ex-namorado. Como o cara sempre foi um gozador, ela pensa que é tudo uma piada, mas resolve encarar o desafio. O que se segue depois é uma história, no mínimo, bizarra, que envolve uma conspiração que envolve um serviço secreto de correio chamado Tristero, criado na Europa no final do império Romano e que migrou para os EUA, evoluindo para um sistema de comunicação underground entre deserdados, malucos, revolucionários e paranóicos. A personagem passa o livro inteiro em dúvida se está desvendando uma conspiração ou sendo alvo de uma pegadinha do malandro de proporções colossais, assim como o próprio leitor.

Mas o mais curioso sobre Pynchon não são seus romances, e sim, ele mesmo. Recluso, nunca se deixa fotografar e nunca dá entrevistas em vídeo. As únicas fotos que se consegue encontrar são datadas de décadas atrás, quando ele ainda era jovem. Aparentemente, ele teria pouco mais de 70 anos hoje, mas toda essa preocupação (ou golpe de marketing) em permanecer no anonimato resultou em diversas teorias sobre sua verdadeira identidade, mas a principal e mais legal de todas, é a que veremos a seguir.

Curiosidade: Pynchon “apareceu” em 3 episódios diferentes de “Os Simpsons”. No primeiro e mais lembrado, ele aparece com um saco na cabeça na frente de sua própria casa; no segundo, ele fala fazendo trocadilhos com os nomes de suas obras (mais uma vez com o saco na cabeça) para lisa e na última, na época do lançamento do seu último livro, em uma convenção fictícia do desenho onde Lisa estava. Em todas essas vezes, como é tradicional no desenho, o autor dublou ele mesmo.

A Verdade…ou não.

Há várias teorias envolvendo a verdadeira identidade de Thomas Pynchon, mas a mais conhecida de todas é a de que o autor é, na verdade, o cantor Jim Morrison. Quem alega isso não tem muitas provas (na verdade não tem nenhuma), mas unindo a sinistra reclusão de Pynchon com estranhos fatos rondando a morte do ex-Lìder do The Doors, eles imaginavam que ali deveria haver alguma relação. Segundo eles, o rockeiro forjou a própria morte para poder viver no anonimato. Alguns dizem que ele fez isso porque não aguentava mais ser famoso e só queria sossego; outros dizem que ele fez isso porque percebeu a relação entre a morte de rockeiros famosos da época, da Marylin Monroe e de John Kennedy, e imaginou que fosse o próximo (seja lá por qual motivo), e resolveu sair de cena bem de mansinho, fingindo que tinha morrido. Independente da especulação, a morte de Jim Morrison realmente é marcada por fatos reais, no mínimo, curiosos. Ele pode até não ser Thomas Pynchon, mas e se ele realmente forjou a própria morte?

Para quem não sabe, Jim Morrison, na época Líder da banda de Rock The Doors (uma das mais famosas do mundo) faleceu em 3 de julho de 1971, em Paris. Maaaaasssss…

– 3 dias antes da “morte”, Morrison visitou o próprio túmulo, que ele havia comprado alguns meses antes, no cemitério Pére Lachaise.

– Ninguém viu o corpo. Quando Bill Siddons, empresário do Grupo, chegou no apartamento de Morrison, o Caixão já estava lacrado.

– Pamela Courson, viúva do Rockeiro, mostrou uma certidão de óbito assinada por um médico desconhecido. Ela disse que estava muito transtornada para perguntar o nome do médico que, apesar da notoriedade do defunto, preferiu ficar anônimo até hoje.

– A causa da suposta morte foi ataque cardíaco, mas a polícia não fez a autópsia no corpo, prática incomum na França.

– Quando o baterista do grupo, John Densmore, visitou o túmulo do colega (que era muito seu amigo), não conteve a surpresa: “Mas é pequeno demais!”, disse.

– Testemunhas afirmam que viram Jim Morrison andando tranquilamente por Paris, dois anos depois de sua morte. E um certo James Douglas Morrison abriu uma conta no Bank of America, de San Francisco, de onde transferiu grandes somas para a Dinamarca.

Se ele está vivo ou morto, eu não sei, mas essas informações são oficiais, e confirmadas pelos envolvidos…

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