Uaréva! Uaréview Uaréview: Bumblebee

Uaréview: Bumblebee


Sinopse: 1987. Refugiado num ferro-velho numa pequena cidade praiana da Califórnia, Bumblebee, um fusca amarelo aos pedaços, machucado e sem condição de uso, é encontrado e consertado pela jovem Charlie (Hailee Steinfeld), às vésperas de completar 18 anos. Só quando Bee ganha vida ela enfim nota que seu novo amigo é bem mais do que um simples automóvel.

Depois de trocentos filmes confusos e sem graça de Transformers, resolveu-se que era hora de voltar atrás, conectar-se as origens dos personagens e que o queridinho carro amarelo da trupe era o ideal para isso. E de fato, foi uma escolha acertada.

Bumblebee é um filme que traz os visuais mais próximos do desenho clássico, nos mostra logo no inicio um pouco de Cybertron e a guerra entre Autobots e Decepticons de uma forma interessante e faz uma boa sessão da tarde oitentista em que o carro-robô faz as vezes, assim como no primeiro longa da franquia, de animal de estimação gigante.

São nos momentos de contrastes de Bee com a vida humana (casa, costumes, cotidiano) que a obra tem seus melhores momentos, mais divertidos. Entretanto, fiquei surpreso de ver lutas entre robôs nessa franquia que são possíveis de entender o que acontece em cena, longe da loucura “porn destruction” do Michael Bay.

Apesar do encaminhamento interessante, o filme, infelizmente, não empolga mais além da nostalgia. Uma história simples, porém, repetitiva a essa altura do campeonato – até Alf, o Eteimoso aparece para deixar claro a relação temática.

Espero que esse reboot que não é, oficialmente ainda, um reboot possa nos dar quem sabe o rumorizado filme solo do Optimus Prime passado na mesma época com mais aventura e boa ação. Se trouxer algo inovador ou pelo menos empolgante ainda melhor.

Nota: 8,0

Jornalista, Mestre em Comunicação, autor dos livros O Maior Espetáculo da Terra (Editora Penalux, 2018), MicroAmores (Escaleras, 2020) e Grãos de Areia (Urutau, 2022)

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