Os preços (assim como a “zuera”) não têm mais limites. Muito se falou nos últimos dias sobre o aumento do tomate, que ficou tão ou mais caro que o Kinder Ovo. Silvio Santos seria capaz até mesmo de dizer que estes dois produtos estão valendo mais do que barras de ouro, pois estas já valem mais do que dinheiro. Precisamos combater os preços altos? Precisamos comparar os valores? Precisamos fazer boicote aos locais que cobram valores abusivos por produtos e serviços?
E foi, possivelmente, com o intuito de responder a essas perguntas, que um grupo de publicitários paulistanos teve uma ideia muito útil e inovadora, a criação de um site onde é possível compartilhar os nomes dos estabelecimentos que cometem abusos na hora de botar preços em seus produtos e serviços. Assim nasceu o Boicota SP.
Em pouco tempo o site já se tornou notícia em diversos jornais e revistas, sem falar na ampla divulgação nas redes sociais, pois a página do Boicota SP no Facebook já tem mais de 18 mil “likes”.
De acordo com a entrevista concedida por um dos idealizadores ao jornal Folha de São Paulo, no dia 9/4, em breve o site terá também um espaço para que os donos de estabelecimentos possam contatar os clientes e explicar o motivo dos abusos. Afirmou ainda que haverá um espaço para discussões sobre consumo e comparativos entre preços de produtos e serviços oferecidos na cidade.
Todos os “boicotes” inseridos no site pelos usuários passam por uma aprovação prévia antes de aparecerem no site. Ainda assim o endereço tem sido alvo de diversos ataques, e por conta disso, ao digitar www.boicotasp.com.br o usuário poderá ser redirecionado para a página correspondente no Facebook.
Bora boicotar, galera?
Fonte: Folha de S. Paulo
