Uaréva! PalhetadA,Rafael Rodrigues,Rock Garotas para tirar o rock do coma

Garotas para tirar o rock do coma


E aí, gurizada! Hoje eu estou tomando emprestado a coluna do Duende (com a devida permissão do amigo, é claro), para apresentar uma banda recente que conheci e curti muito: Girl In a Coma.

Girl in a Coma é uma banda de San Antonio, Texas, da gravadora de Joan Jett. É formada pelas irmãs Nina Diaz (vocal, guitarra) e Phanie Diaz (bateria) e a amiga de longa data, Jenn Alva (baixo).


O que eu achei mais impressionante nas garotas é que elas tem um som de alta qualidade para a idade delas. A vocalista tinha só 12 anos quando cantou a primeira música para suas futuras colegas de banda, e elas começaram a tocar quando ela tinha uns 16.  Um verdadeiro prodígio.

Eu sou absolutamente apaixonado por bons vocais. Embora pouco me perguntem isso, se tem algo que realmente me atrai em uma mulher é ela saber cantar bem (o que é bizarro, considerando que não é uma característica óbvia, que se consiga descobrir de primeira. Mas, sou estranho). Então não tem como não se apaixonar pela voz dessa guria, que apavora mesmo com a pouca idade:

As letras também não ficam muito atrás e até que são bem elaboradinhas. Vocês vão notar também que os estilos variam bastante de uma música pra outra, mas uma coisa que é constante é a vibe “música do filme do La Bamba”. A maioria das músicas lembra um estilo meio latino, típico da região de onde as meninas vieram. O que não é de forma alguma depreciativo, pelo contrário (À propósito, se este estilo tem um nome específico, me avisem, não sou lá um grande entendedor de música).


Ah, e o nome da banda, para quem está curioso pra saber de onde vem, é uma referência à música “Girlfriend in a Coma” do The Smiths. A banda até agora tem apenas dois álbuns de estúdio, Both Before I’m Gone e Trio B.C, com alguns EPs espalhados por aí.


Recomendo muito essa banda como uma grata surpresa para quem diz que não se faz mais boas músicas nos dias de hoje. Mas principalmente para quem quer conhecer novas bandas com muito potencial.


É isso aí. E, para encerrar do jeito certo, LET’S ROCK!

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