Alfredo acordou com uma vontade de tomar um delicioso suco de laranja. Coçou um piolho, pediu licença para Eustáquio, Carminha, Josefina, Antonio e se levantou sentindo frio no seu corpo nu. Veste suas roupas. Dá uma mijadinha no penico comunitário que estava quase cheio, o último que levantasse o esvaziaria pela janela. Saiu antes do amanhecer para sua tarefa, acelerou o máximo que pôde para ter tempo livre, afinal a laranja não saia da sua cabeça.
Já entardecendo, corre para a casa senhorial. Como era um vassalo exemplar e irmão de uma das amantes preferidas do governante (era sua preferida por ter ancas largas e todos os dentes da frente), conseguiu sem muitos problemas a permissão do seu senhor para procurar uma laranjeira. Apanhou dois cestos cheios até a boca. Colocou nas costas. Caminhou com o sol nas costas até esse sumir no horizonte. Deu dois cestos para o seu senhor e ficou com um punhado de laranjas. Chegou em casa, dividiu as laranjas com sua família. Sentou-se calmamente numa pedra e carcou os dentes na fruta, comendo até o bagaço, mastigando as sementes, arrotando educadamente.
Enquanto isso os Vikings chegam no porto, Alfredo foi selecionado para falar com os caras, diplomático já faz logo amizade. Depois de horas bebendo, Alfredão já cercando galinha empolgadão com as histórias dos skalds resolve contar uma história também:
Uma velhinha de cabelos brancos que andava sempre apoiada com sua bengala, passeava toda serelepe quando avistou uma fila enorme que ia da praça até uma casa grande que haviam construído há pouco tempo.
A velhinha então resolve perguntar para a última moça da fila para que fosse a fila.
A moça muito envergonhada de responder que era para entrar para um bordel, falou para doce velhinha que era para apanhar laranja no pé da vizinha. Garantindo que a velhinha não ficaria até o final.
Quando chega a vez da velhinha a dona do bordel pergunta:
– A senhora não é muito velha para trepar não???
A velhinha responde:
– Para trepar até que sim, mas eu chupo que é uma beleza!!!!!
Os caras se revoltam tocam fogo na vila, matam todos os homens, saqueiam e estupram todas as mulheres, cachorros e galinhas da região. Mais tarde um deles desde o machadão em uma laranja, chupa sonoramente, esfrega a casca no sovaco e despeja o saco no mar em oferenda aos deuses.