Oi amiguinhos do Uarévaa, estou emocionado em dizer que escrevo está matéria de hoje em homenagem ao movimento que só cresce no mundo das internets. Solte suas emoções, ignore os trolls e nos acompanhe!
Como poucos de vocês sabem, o emo surgiu do Punk Hardcore das bandas do cenário da capital dos estates onde o som era mais lírico e emocional, daí o termo Emocore, ou emotional hardcore. Importante notar que o emocore surgiu já nos anos oitenta e não nos dias atuais como muitos acreditam, ou seja, velho também pode ser emo!
Já no Brasil o movimento só chegou em 2003, uma paçoquinha para quem adivinham exatamente onde, se alastrando pelo país a fora. Muitas bandas acabaram aderindo ao movimento, alguns devido a sua ideologia que casava com seu estilo, outros simplesmente porque dava mais dinheiro.
Vale ressaltar que existem dois pólos emo: os derivados do HxCx do hardcore punk dos anos oitenta, que se consideram “Real emo” alegando terem músicas mais elaboradas artisticamente e mais profundas. E o segundo pólo, o mais popular entre os jovens, que são uma espécie de sincretismo fusão da subcultura indie, uma teoria boba dita que o movimento emo no Brasil também foi influenciado pelos Clubbers e Góticos.
Esse segundo grupo não se deteve somente nas músicas de pegada mais pop, também influenciou uma moda de adolescentes caracterizada pelo comportamento geralmente emotivo e tolerante, que veste geralmente trajes pretos, trajes listrados, Mad Rats (sapatos parecidos com All-Stars), cabelos coloridos e franjas caídas sobre os olhos. Não sou especialista no assunto, mas aparentemente pelo que li emos monocromáticos detestam os novos emos coloridos.
Agora de boa? Para mim emo é só adolescente tentando ser adolescente. Eu mesmo já passei por fases estranhas na vida: curtia lambada e até sabia dançar, mais tarde usei aquelas bermudonas folgadas de grunge, com camisona xadrez pendendo na cintura, já andei de bandana e roupa de couro como hard rocker fã do Guns n’ Roses, já fui metaleiro hardcore e só não me vestia como roqueiro Glam porque minha mãe me quebraria de porrada se eu mexesse nas maquiagens dela! Já tive cabelo compridão de diferentes estilos: Slash, Gal Costa e mendigo das cavernas com direito a barba temática, esse último não tem dois anos que abandonei. Hoje em dia só me visto de preto, tenho tatuagens, gosto de anéis e braceletes. Não tenho preciso mais pertencer a um estilo popular da moda, pois já tenho a minha própria identidade. Tenho certeza que não sou o único e exceções só confirmam a regra!
O que estou tentando dizer é que quando se é adolescente, você passa pela fase da crise de identidade e se agarra em alguma coisa a qual se identifica no contexto do momento, algo que dá base para a construção de sua identidade. Seja emo, rasta, gótico, roqueiro, pagodeiro, rapper, caipira ou o escambau, o negócio é curtir seu estilo sem medo e preconceito!