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The Cranberries no Credicard Hall


Olhai nosso “leitor Aruévaa” na área!! Depois de nos mandar o fantástico vídeo onde arriscou sua vida por esse blog, Renver está de volta, dessa vez falando sobre o show dos Cranberries em Sampa.

Confira ai e mande o seu post tambem!! Envie DJÁ seu texto e imagens pro “De fora da panela”, através do e-mail contato@uarevaa.com.

The Cranberries no Credicard Hall
São Paulo, 14 de Outubro de 2010

Antes de mais nada quero deixar bem claro eu não sou fã xiita da banda, nem ao menos um apreciador médio deles… No entanto, The Cranberries é uma banda que sempre teve meu respeito e sem dúvida representa o melhor dos anos 90.


Vamos começar pelo Credicard Hall, que estava lotado, mais de 3000 pessoas. Sendo a primeira vez que eu fui lá, eu achei uma excelente casa de show, com uma infra estrutura bonita e imponente além de bem organizada. Meu primo que foi ao show do Queen ano passado diz que ainda prefere a Via Funchal que entre outras coisas tem a pista mais barata que a “arquibancada” (sendo o Credicard Hall o inverso, pelo menos no nosso caso). Nós esquecemos de levar uma máquina digital, mas apesar das restrições, eu percebi que se podia tirar fotos à vontade (desde que você fosse ligeiramente discreto).

Quanto ao show, eu realmente não tava muito animado (tava até com sono), mas quando apagou a luz e começou a introdução musical, sério arrepiou! Show é show, não tem como você não se empolgar ,ainda mais de uma banda legal como The Cranberries. Eles começaram com Analyse, ao contrário das nossas expectativas/apostas. Não é uma música agitada, mas é relativamente agradável de se ouvir.

Até chegarmos ao primeiro grande hit da noite Linger (do meu ponto de vista, vamos deixar isso claro) tivemos How, Animal Instinct, Dreaming My Dreams. Pra mim esse combo de baladas foi um erro de critério, afinal emendar: Dreaming My Dreams, Linger e Ode To My Family, deram uma previsível esfriada na empolgação da galera, além de que podiam ser melhor distribuídas ao longo do show. A propósito vou importar agora Ode To My Family, essa não pode faltar na minha playlist.

De resto podemos considerar um excelente show, de 1h:30, pra fã nenhum botar defeito, o público curtiu bastante, tinha muita gente nas arquibancadas em pé. Quase todas conhecidas foram tocadas: Linger, Ode To My Family, Just My Imagination, Free to Decide, Salvation, Zombie, Promises, Dreams (só faltou Kiss Me).

Quando chegou na Zombie, todo mundo ficou de pé… sem dúvida essa parte foi o ponto alto do show. Aonde eu quase perdi a voz.

Depois disso a banda deu uma pausa, voltando finalizar com um Bis de 4 músicas, que na minha opinião 2 delas (Shattered e Astral) podiam tranquilamente ser substituídas por uma das 3 baladas que eu disse no começo do texto, não entendam mau, mas eu como apreciador esporádico da banda fiquei meio perdido nas músicas lado B. Independente disso a banda demonstrou uma excelente perfomace e a vocalista soube segurar bem o público com sua simpatia. E pra finalizar eles encerraram com chave de ouro, Dreams.

– Algumas ressalvas:

Sobre o Credicard Hall:

O preço dos lanches no Credicard Hall não é tão caro quanto à gente esperava, porém não é o melhor tratamento pro seu bolso, tipo um hot-dog simples 7 reais, portanto recomendo não ir morto de fome pro Credicard Hall; Estacionamento também não é barato (35 reais) mas vale a pena, a única reclamação, na hora de ir embora ficamos quase 30 minutos pra sair do estacionamento; Os funcionários são extremamente simpáticos e flexíveis, desde os seguranças à galera dos guichês.

Sobre o Show:

O fato de o show durar 1h30 você pode achar pouco tempo, mas acredito que a banda não tenha um set list tão grande assim (pelo menos pro público brasileiro); Aconteceu algo inusitado com a vocalista Dolores Mary Eileen O’Riordan Burton, quando ela ia tocar e cantar uma das baladas voltou com o violão pendurado mas o microfone sumiu do pedestal, foi engraçado isso (quase empatou com o momento moonwalker dela, hauahuahu); não posso deixar de dizer que ela é muito simpática, agradecia sempre quando o público acompanhava as músicas, pegava todos os presentes, brincava com eles (até deu nome pra um ursinho que ela ganhou), na última música (Dreams) ela desceu no meio do público; já os outros integrantes foram meio secos, não interagiam com a platéia; preciso mencionar o cocar de índio que a vocalista usou no final do show? (Depois reclamam do Stallone) hauahuahau.

Resumindo, excelente show (por enquanto o melhor da minha vida, rsrs). A banda está em ótima forma. O Credicard Hall não atrasou muito (quase 30 min). E o público saiu muito satisfeito.

Setlist:
Analyse
How
Animal Instinct
Dreaming My Dreams
Linger
Ode To My Family
Wanted
Just My Imagination
Desparate Andy
When Ure Gone
Daffodil
Can Be With YoU
Waltzing
Electric Blue
Free to Decide
Salvation
Ridiculous Thoughts
Zombie

Bis:
Shattered
Astral
Promises
Dreams

Essa é primeira vez que eu escrevo pro Uarévaa, agradeço o apoio do Duende Amarelo, Camila Téo, e toda galera do Uarévaa. E claro ao pessoal que foi comigo ao show, principalmente o meu primo, valeu mesmo pessoal. E aguardem a próxima resenha, e quem sabe eu faça do Angra em Sorocaba dia 19 de Novembro.

Aruevaaaaaaá…

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