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30 Dias de Noite: Dias Sombrios – O Filme

Uaréview
Por Monitor

30 Dias de Noite é ainda uma das melhores HQs de terror que sairam nesta decada, e apadrinhada pelo grande Sam Raimi ela chegou em toda sua glória nos cinemas no filme de 2007, se tornando também cult dentro do gênero cinematográfico de horror. Agora esse ano saiu a sequência direto para dvd e blu-ray, e como ela se saiu, bem ou mal?

Antes de mais nada, vamos a historia do filme: Depois dos acontecimentos em Barrow, Stella (agora vivida por Kiele Sanchez) escreveu um livro e viaja ao redor dos States mostrando a verdade ao mundo: que vampiros existem e foram responsaveis pelas mortes na cidade do Alaska. O misterioso informante Dane (Ben Cotton) manda sua equipe tática composta por Paul(Rhys Coiro), Amber(Diora Baird, absurdo de mulher) e Todd(Harold Perrineau) para que junto com Stella achem Lilith (Mia Kirshner), a rainha dos vampiros, e a acabem de uma vez por todas.
A fotografia permenace fortemente com o pé na grapic novel, mudando o branco, preto e azul escuro do filme/HQ anterior para um tom mais alaranjado e sujo desta segunda parte. Os vampiros não mudaram, continuam no estilo decadente mas com poder e influências fortes com seres humanos, além de todo lado animalesco, que os faz prender humanos como carnes em açougues. Falando neste lado animal, é interessante ver como as armas desse filme são ultilizadas a medida que eles se rebaixam ao nivel de brutalidade dos vampiros, ou seja, a experência que Eban teve no final do 30 DdN é agora transferida pra varios personagens.
Agora em relação as atuações, as mulheres roubam a cena. Kiele Sanchez melhora na medida que o filme avança, Diora Bard está um amor nesse filme como a revoltada Amber e Mia Kirshner usa Chrispother Lee como inspiração para sua Lilith, que não é necessariamente foda, mas funciona muito bem. O drama dos personagens não é deixado de lado, e é bem ultilizado como amplificador das cenas gore.Como o diretor disse, “hoje em dia mostrar sangue por mostrar não assusta ninguem, então toda a tensão na cena está nas ações que levam até o sangue.”
A posição de Stella nesse filme é de alguem que perdeu tudo e se tornou uma pessoa que se nega a ter sentimentos, alguem que tem saudade de sua cidade natal, mas vê sua missão como a unica saida não só para sua idade ter paz mas pro seu interior tentar esquecer a perda do marido. Com o encontro de pessoas que também sofreram perdas nasmãos de vampiros, se aproxima de Paul e se permite ser “tocada” (numa cena de sexo muito bem conduzida) e voltar a sentir alguma coisa, mesmo que aquilo não seja 100% amor, e sim para preencher o vazio deixado por Eban.
O novo diretor do filme, Ben Ketai, escreveu o filme junto com Steve Niles, e fez um trabalho competente, mesmo que a adaptação deixe as coisas um pouco condensadas tornando tudo meio acelerado. Faz um certo tempo que eu li a revista, mas parecia que a policia tinha um papel bem mais importante na trama, no caso do filme representado por Norris (Troy Ruptash), que tem seus momentos de glória. Acaba sendo uma sequência inferior ao primeiro filme, mas mesmo assim um produto final positivo com seu valor e que respeita no possivel a obra original.

NOTA:7,0

PS: Este post é em homenagem a Ingrid Pitt, musa dos filme da Hammer que morreu essa terça feira. Ela fez alguns classicos do gênero como The Wicker Man,Countess Dracula e Carmilla, a Vampira de Karnstein, além de Dr Who e When Eagles Dare com Clint Eastwood.

Outro Lembrete: Aproveitem e relembrem o primeiro filme aqui!

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