Ainda falando da Wizard World da Filadélfia, quem deu as caras por lá foi Stephen Amell, o Oliver Queen/Arqueiro Verde do seriado Arrow.
Com a Supergirl agora indo para o CW também (a primeira temporada da série passou na CBS), serão 4 programas dos heróis da DC Comics no canal, todos sob a supervisão do showrunner Greg Berlanti, que ainda tem The Flash e Legends of Tomorrow.
Já virou tradição o encontro anual entre as séries Arrow e The Flash, e segundo Amell, é provável que esses crossovers se estendam agora pelos quatro shows:
Eu acho que nós iremos acabar assistindo esse crossover gigante de quatro noites. Não, sérião. Como vamos fazer isso… eu sei lá. Mas isso realmente é um momento sem precedentes na história da televisão. Ter quatro shows, com o mesmo showrunner. Óbéveo que a Supergirl tá meio que em um universo diferente, mas nós podemos arrumar isso. Basta uma linha de diálogo e tá tudo resolvido. Então eu suspeito que Oliver irá encontrar a Supergirl em algum momento.
Pois é. Isso estava até óbvio que iria acontecer.
Mas queria chamar a atenção para a frase dita por Amell: “Basta uma linha de diálogo e está tudo resolvido”. Esse é o grande problema das séries da DC.
Desde Smallville isso é resolvido dessa forma. Os roteiristas criam um problema e depois ficam dando voltas para resolver, com uma saída normalmente besta. The Flash teve uma primeira temporada muito boa, para cair nessa armadilha na segunda. Todo o plot do Zoom foi muito mal ajeitado, e, como disse Amell, muita coisa foi resolvida com “uma linha de diálogo”. Isso é roteirismo. Tanto em Arrow, quanto em The Flash, Legends e Supergirl, todas sofrem com esse mesmo desenvolvimento pobre de roteiro, baseado no “uma linha de diálogo resolve”.
Parece que eles propõem uma ideia, e depois que se vire o roteiro para chegar naquele ponto, e não o contrário, em que o roteiro é construído até chegar a um ponto. Isso faz as séries ficarem um queijo suíço de tanto furo.
Amell resumiu bem porque isso acontece. “A gente quer fazer isso. Como vamos explicar? Que se foda. Uma linha de diálogo e a gente inventa uma desculpa.”
Fonte: Comic Book Movie