Como a tradição do Uarévaa é a preguiça, ao invés de dedicar um longo tempo da minha vida fazendo um grande post sobre um filme só, resolvi juntar vários que vi nos últimos tempos de uma vez e assim economizar tempo. Afinal, Time is Money!
Vicky Cristina Barcelona
Uma das coisas que mais gosto nos filmes do Woody Allen é a percepção dele de como a vida é uma sucessão de coisas, muitas vezes totalmente aleatórias, sem sentido e que podem nos mudar completamente ou não.
Aqui vemos mais um trabalho dele na Europa, usando do caráter do continente para “verões inesquecíveis”, onde pessoas passam por suas ruas, conhecem outras pessoas, vivem histórias, mas, geralmente, seguem com suas vidas como deveria ser antes de pisar em terras europeias. Afinal, a vida é realmente uma junção de momentos que ficam na memória, e pode acabar sendo só isso mesmo.
Nota: 8.5
My Way, o mito além da música
Freud explica, ou não, porque boa parte das estrelas da música são egocêntricos, exagerados e escrotos. My Way explica como uma boa versão de uma música faz toda a diferença (além de um Sinatra, claro), e como morrer pode ser ridículo e sem sentido, assim como a vida.
Nota: 8
O Artista
“Não vou falar, não direi uma palavra”
“Por favor, silencio atrás da tela”
È muito gratificante ver um filme como esse em tempos tão verborrágicos como os que vivemos, quando um filme normalmente é redundante ao extremo em seus diálogos, repleto de explosões, gritaria e afins.
O Artista é uma bela homenagem ao cinema, a boa interpretação e ao ar de ingenuidade das produções dos anos 20/30. Mais que recomendado.
Nota: 10 +1
Boy Wonder
Sabe quando você vê um filme com uma temática heróica e lembra das boas histórias do selo Marvel Knights ou Marvel Max? É o caso do ótimo Defendor (2009) e desse aqui.
É mais ou menos o que aconteceria se Batman e/ou Demolidor fossem pobres e não tivessem poderes. Uma jornada dentro da mente paranoica e atormentada de um garoto que perdeu sua mãe ainda criança e as consequências de seus atos.
“E então seu pai lhe falou sobre as consequências de seus atos. Ele agora tinha que lidar com consequências”
Nota: 8.5
Mercenários 2
A grande vantagem de Mercenários é que ele não tenta ser complexo e cheio de reviravoltas, como muitos dos filmes que dão errado hoje em dia. Seguindo a linha básica de história clichê, direta, com vilões e heróis bem definidos, a continuação se mostra mais coesa e maior do que seu antecessor.
Piadas bem colocadas, cenas de ação idem, participações usadas de forma inteligente (Chuck Norris chuta bundas), e até um Van Damme atuando bem, dentro do que é colocado para ele no filme. Uma boa diversão com selo Anos 80.
Nota: 10