Games Rock N´ Roll – parte #2

Fala molecada!
Continuando o post da semana passada, no especial sobre rock aqui no Uarévaa, hoje eu comento mais um jogo que é puro heavy metal!
De lambuja trago mais uma dica de jogo que só os saudosistas vão lembrar.
Let´s play!
Quem ainda não conhece Brütal Legend tá perdendo um jogão quando o assunto é rock n´roll! Bem, na verdade, tá mais para o Metal pesado e suas vertentes…
Ele foi lançado em outubro de 2009 e é um jogo de ação e aventura criado pela Double Fine Productions e publicado pela Electronic Arts (sinônimo de que é bom) feito para as plataformas PS3 e Xbox 360.

O diretor do jogo é nada mais que Tim Schafer que parece ter grande inspiração quando o assunto é música, além de uma criatividade absurda, sendo considerado um dos melhores designers de games. Se você não ligou o nome à pessoa, basta dizer que Schafer é o responsável por trazer games como Full Throttle, Grim Fandango, Indiana Jones and the Last Crusade(1989) e os dois primeiros Monkey Island, além do meio desconhecido Day of the Tentacle, na época em que trabalhava para a LucasArts e Psychonauts pela Majesco. Ele que é o responsável pelos roteiros bem-humorados dessas séries.
E por falar em bom humor, o personagem principal do jogo, Eddie Riggs é uma versão estilizada do humorista Jack Black, que inclusive dublou e apresentou o começo do jogo!

Riggs é um roadie que é transportado para um mundo fantasioso inteiramente forjado pelo Heavy Metal e tudo gira em torno do tema. Além de trazer uma trilha sonora de 107 músicas (!!!) do gênero e de suas vertentes, figuras como Lemmy Kilmister, do Motörhead, Rob Halford do Judas Priest, a “metal woman” Lita Ford e o “Guardian of Metal” Ozzy Osbourne fazem parte desse universo, onde o amalucado Eddie tem que lutar contra as forças malignas daquele mundo e salvar as almas escravizadas pelo vilão Doviculus (dublado pelo ator Tim Curry). Para isso ele conta com um machado chamado ‘The Separator’ e sua inseparável guitarra Flying V., Clementine que, neste mundo, adquire super poderes ao ser tocada, causando explosões, disparando raios, entre outras coisas.
Além de Doviculus, o roadie aventureiro tem que enfrentar seu lacaio, o General Lionwhyte (dublado por Rob Halford), representando o glam metal. Do lado dos “humanos”, liderando a revolução pela liberdade, está Lars Halford e sua irmã Lita Halford, além de Ophelia, a garota pela qual Eddie tem um interesse amoroso. Este grupo recebe o apoio de Mangus, um operador de palco, o baixista curandeiro Kill Master (dublado por Lemmy Kilmister), um motociclista pertencente aos Fire Baron (também dublado por Rob Halford) e a amazona Rima (dublada por Lita Ford).
Eddie ainda tem que cumprir missões para “tunar” um Hot Rod que o ajuda a se locomover pelo cenário e detonar seus inimigos.
O jogo também tem um pouco de estratégia em tempo real, o que deixa o jogo mais interessante.

Apesar de Brütal Legend ter sido bem recebido pelos críticos e elogiado pela visão que os criadores tiveram desse mundo do Heavy Metal, além do trabalho de dublagem feito, segundo eles, o jogo pecou um pouco por essa mistura de gêneros (ação-aventura em terceira pessoa/estratégia em tempo real), devido às limitações do controle e a falta de ações geralmente encontradas em ambos os gêneros. Apesar de ter achado o jogo bem legal, confesso que a jogabilidade é estranha mesmo e em alguns momentos você fica meio que perdido no cenário (que tem, segundo Schafer, 64 km²), sem saber o que fazer. Não fechei o jogo, mas até onde eu fui, achei que era um game de qualidade, principalmente pela temática divertida.

Existem cerca de 23 missões principais da história e 30 missões secundárias que o jogador pode jogá-las opcionalmente para adquirir mais Fire Tributes que são as moedas do jogo. Também é possível desbloquear novas músicas (todas de bandas reais) e ouvi-las na rádio Mouth of Metal enquanto dirige seu carro. Músicas como “Am I Evil?”, do Diamond Head, “Believer” (OzzyOsbourne), “Children of the Grave” (Black Sabbath), “God Of Thunder” do Kiss e “Superbeast” do Rob Zombie. São muitas músicas e como eu não sou um profundo conhecedor do [modo Detonator do Massacration on] Metaaaaaaaaal [modo Detonator do Massacration off], só posso dizer que pra quem curte muito o gênero vai balangar a cabeça ao som de Judas Priest, Manowar, Testament, Megadeth, Mötley Crue, Ratt, Metal Church, Slayer, Anthrax e Ministry, além de outros.
Curiosidade: O nome do protagonista do jogo, Eddie Riggs, é uma homenagem à Eddie the Head, mascote do Iron Maiden e Derek Riggs, artista que criou o bonecão.
 
#Fica a Dica: Quem se lembra de Rock n’ Roll Racing para o SNES?
Pois é, nesse jogo era possível destruir seus oponentes ao som do bom e velho Rock n’ Roll!
O game foi lançado em 1993 para consoles de 16-bits, Rock n’ Roll Racing conquistou os fãs por sua inesquecível trilha sonora que contava com clássicos do rock como Born to Be Wild, do Steppenwolf, Highway Star, do Deep Purple e Paranoid do Black Sabbath, além do seu estilo de corrida violenta com muitas explosões e batidas.

O jogador podia adicionar ao seu carro algumas modificações como mísseis, minas terrestres e raios laser, além de um melhor sistema de defesa, suspensão, motor, entre outras coisas…
Cada jogador vem de um planeta diferente e tem habilidades diferentes, e uma curiosidade sobre os jogadores é que é possível habilitar Olaf, o viking do jogo The Lost Vikings, como personagem jogável. O campeonato funciona por um sistema de pontos e dinheiro proporcional às colocações e cada planeta tem seu próprio torneio com pistas e dificuldade diferentes das demais.
Rock n’ Roll Racing é uma pequena obra-prima do mundo dos games e foi precursor de outros jogos do gênero corrida/matança entre carros, como Carmageddon e Twisted Metal. (Fonte: Arkade)
Essa semana ainda, antes da segunda parte do podcast sobre rock n´roll a coluna volta com mais jogos relacionados ao tema. Até lá!

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