A sorte é que temos leitores fodas como o Nicodemus pra mandar posts como esse, analisando o novo álbum dos Strokes!! Confira ai e mande o seu post tambem, enviando texto e imagens pro e-mail contato@uarevaa.com.
Senhores e senhores deste blog, já ouviram o disco novo do The Strokes que saiu no site oficial deles?
Eu sim, e escrevi um texto como nota para Facebook para alguns amigos, e compartilho com vocês, ok?
Escrevi este texto, comentando cada faixa do álbum logo após escuta-las, não que vocês se importem com a opinião deste critico musical renomado nas AB,é claro.
01- Machu Picchu
Estranha e interessante. Não é pra estes juvenis que eles conquistaram ao longo de sua carreira, esta parece ser a mensagem, uma forma inusitada de abrir o disco. Agora, parece que alguém ouviu Talking Heads durante o Hiato, e esse alguém não sou eu.
02- Under Cover of Darkness
A single do disco, já tinha saído antes, então esta já tinha escutado, e bastante!
Ótima canção, deveria abrir o disco com a esta guitarrinha, é o The Strokes que conhecemos e isto já é muito bom.
03 – Two Kinds Of Happiness
Nem me atentei a letra, mas este é o nome perfeito pra canção. Levei um baque, achei que a estranheza ia ficar na primeira faixa só, e não. Muito bem arranjada, o final da música é ótimo, só faltou o Sting fazendo uma participação especial, haha!
Feliz por ser ótimo, feliz por ser o Strokes que não conhecíamos, assim vale mais a pena esperar.
04 – You’re So Right
Kurt Cobain e David Byrne se encontram para uma cerveja depois da aula. Ótima de novo.
05- Taken For A Fool
É o Strokes que conhecíamos, do jeito que deixamos.
06- Games
É aquilo de Talking Heads que vinha dizendo, a mais fraquinha até o momento.
07 – Call me Back
Grande canção, uma guitarrinha meio Bossa Nova numa onda alternativa.
Esse negócio de World Music não tinha ido pra vala? Fantástica!
08 – Gratisfaction
Adorei esta também, é como se o Marquee Moon do Television fosse criado em 2011.
09 – Metabolism
Boa faixa, mas fiquei com a impressão que sobrou do disco anterior.
10- Life Is Simple In The Moonlight
Começa numa ondinha meio Stereolab, mas com um refrão potente leva a música a outro patamar.
Conclusão:
Angles tem uma capa colorida que parece ter saído dos anos 80, e isto meus amigos eu chamo de sinceridade.
As influências são claramente vindas de bandas alternativas da primeira metade da década de 80, e eles revisitam isso com a maestria que o tornam reis da onda indie dos anos 2000, e isso não é a toa.
Não é disco que acho que será apreciado por esta geração de allstar branco e camisa dos Beatles, mas se bem que hype é tudo né?
De 0 a 5 dou 4,4 robôs gigantes estrelas para este disco que sinceramente, nem esperava tanto.
Beijo no coração moçada!
E volto em breve com a volta ao mundo em 8 bandas!