HE’S BACK!! Nosso ilustríssimo “leitor Aruévaa” Renver compartilha conosco seu primeiro show de Heavy Metal: Angra, lá em Sorocaba.
Confira ai e mande o seu post tambem!! Envie DJÁ seu texto e imagens pro “De fora da panela”, através do e-mail contato@uarevaa.com.
Uma das minhas bandas favoritas, tanto na formação clássica como na atual. Sei que alguns headbangers fecham a cara quando ouvem o nome Angra, mas acredito que esse mundo seja grande o suficiente para caber todos os gostos.
Uma das coisa que sempre me chamou atenção na banda é a temática dos seus álbuns ou mesmo letras individuais. Por exemplo, esse último album Aqua, é inspirado na peça A Tempestade de William Shakespeare, uma bonita (e curtíssima) história que trata sobre vingança, amor e perdão.
Uma das minhas músicas favoritas desse novo álbum: Lease of Life:
Bom, esse foi o primeiro “show” de Heavy Metal que eu fui, as aspas se devem porque na verdade o Plaza Hall é uma casa de eventos de pequeno à médio porte, que por sinal tem uma excelente estrutura com ótimo atendimento (por telefone e pessoal), sanitários quase impecáveis, itens de consumo não muito caros e um palco (pra nossa felicidade) muito perto do público. No entanto tenho uma ressalva, a acústica do local é inapropriada para apresentações de bandas de heavy metal. Olhem o SETLIST:
Parte 1:
– Viderunt te Aquae / Arising Thunder
– Angels Cry
– Waiting Silence
– Streets of Tomorrow
– Lease of Life
– Deus le Volt! / Spread Your Fire
– The Rage of the Waters
– Lisbon
Parte 2, Acústico:
– Wishing Well
– Make Believe
Parte 3:
– Awake From Darkness
– Nothing to Say
– Rebirth
– Unfinished Allegro / Carry On / Nova Era
– Heaven and Hell (Black Sabbath cover)
– Gate XIII
Acreditem, a acústica só melhorou mesmo a partir de Lisbon (que por sinal ficou uma excelente versão). Infelizmente esse problema é um tanto comum, pelo que eu fiquei sabendo ano passado aconteceu à mesma coisa com o Angra no Plaza Hall. Tirando isso, o único problema foi o atraso de uma hora até entrarmos no local.
Vamos começar pelas bandas de abertura (todas da região), nessa ordem: Black Rose de Piedade, Silent Heaven de Indaiatuba e Laudany de Sorocaba. As três cumpriram muito bem o seu papel, só pra vocês terem idéia eu já tinha quase perdido a voz na primeira banda!!! Também covers de Whitesnake – Is This Love, Europe – The Final Countdown, Peter Framptom – Breaking All The Rules. Entre os covers as bandas emendavam músicas próprias, nesse aspecto a que mais se destacou foi Silent Heaven, uma banda bastante promissora de metal melódico.
Sem muito a acrescentar, após o Laudany. Tivemos aproximadamente meia hora de ajuste nos equipamentos. Por uma infelicidade desgraçada, eu fui pro banheiro, de repente lá eu ouço a introdução musical Viderunt te Aquae, nesse instante baixou um desespero viking/troll em mim, saí correndo e gritando, pra me deparar com uma Arising Thunder frustante, sim a voz do Eduardo Falaschi ficou encoberta pelo som. Sem contar que eu demorei pra reconhecer Waiting Silence. E assim se seguiu (com suaves melhoras) até The Rage of the Waters. Nem preciso dizer que isso foi um tremendo balde de água fria…
A redenção… Lisbon, salvou a pátria, com certeza uma das melhores versões dessa música que eu já ouvi, eu até gravei em vídeo, mas não postei aqui porque eu filmei pior do que um cachorro com cinomose, um camarada do show (o Luis) gravou a música e converteu em mp3:
Pelo menos pra mim, a partir desse momento show começou de verdade.
Tivemos duas músicas acústicas destaque pra Wishing Well que ficou bacana:
Nothing to Say, Eu pirei!! Essa música é demais!!! Ela fala sobre o homem branco conquistando/destruindo as culturas dos nativos americanos. Cara todo mundo cantou a música quase inteira (ou pelo menos emulou a música inteira)… Aqui sim, o meu pescoço começou a ir pro saco.
No entanto o bicho pegou mesmo em Rebirth, esse vídeo eu mesmo gravei em duas partes:
Lembro de uma amiga minha que disse que chorou nessa música, eu pensei “a coisa de mulher”. Bom, eu não tenho vergonha de falar, mas quando eu menos percebi eu tava chorando que nem criança, ainda mais que galera cantou junto a música inteira… sem palavras pra descrever o quanto foi emocionante. A letra dessa música representa muita coisa pra uma pessoa especial na minha vida, que apesar de todas as desavenças eu desejo tudo de bom pra ela.
E praticamente encerrando Carry On emendando com Nova era, eu até gravei… mas de boa, só se salva o som, porque se Lisbon que eu gravei todo pulando e andando, nessa então eu tava pior que um cachorro com cinomose tendo ataque epilético fugindo da carrocinha desesperado pra não virar comida de leão de circo. No final claro teve a saídera, Heaven and Hell (do Black Sabbath), detalhe com integrantes trocando suas funções… Vocalista virou guitarrista (pagando uma de guitar hero), e por aí vai…
Foi uma doidera só, no entanto, eles se viram bem… Excelentes músicos, isso ninguém pode negar. Além de todos os integrantes serem muito simpáticos, principalmente o Eduardo Falaschi.
Resumindo, se eles se apresentassem hoje de novo eu estaria com o meu ingresso já comprado. Talvez a impressão ruim que eu fiquei na primeira parte do show tenha sido agravada pelo fato que no dia o meu humor/ânimo não estava dos melhores (problemas pessoais) e pra ajudar ainda comi alguma coisa que não desceu bem. rsrs
Antes não poderia deixar de citar o público, principalmente a galera do meio, eles foram imprescindíveis por toda a animação, agitaram muito, e com bom humor, acreditem se quiser eles ficaram o show inteiro pedindo Saint Seiya.
Literalmente, eles foram verdadeiros guerreiros o ajudante tava começando à guardar os equipamentos e galera ainda tava pedindo a música.
Últimas ressalvas, queria agradecer a galera que foi comigo, ao meu primo e minha amiga. A galera da comunidade do Angra no Orkut por ter cedido os arquivos e as informações que eles me prestaram. E claro ao pessoal do Uarévaa, principalmente ao Freud pela sua paciência.
Aruééééévaaaa!!!
