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Walking Dead – Episódio Piloto


Dae, rapaziada!! (Moura emulation mode, rs) Hoje o velho Freud pede licença ao Moura pra falar da aguardada série THE WALKING DEAD, que estreou ontem por aqui e adapta os quadrinhos escritos por Robert Kirkman.

O episódio piloto teve ótima audiência nos EUA, no domingo (31/10), mesmo tendo vazado na internet duas semanas antes, e tudo indica que esses zumbis vieram pra ficar.

A trama inicial, tanto da série quanto da HQ, segue o policial Rick Grimes (Andrew Lincoln), que entra em coma ao ser ferido durante um tiroteio e, ao acordar desse coma, se vê sozinho em sua cidade, agora infestada de zumbis. Rick deduz que sua mulher e filho tenham conseguido fugir a tempo da “praga zumbi” e sai a procura de sua família.

O episódio piloto, dirigido pelo consagrado Frank Darabont (de “Um sonho de liberdade” e “A espera de um milagre”) é realmente empolgante. Nele são adaptadas aproximadamente uma edição e meia da ótima HQ e, na minha opinião, o resultado ficou melhor que o original.

Isso porque na HQ o ritmo inicial é bem rápido e direto, enquanto no episódio algumas situações são mais detalhadas e incluem sequências inteiras não presentes nos quadrinhos que ajudam a criar uma forte empatia com o protagonista e com o ótimo coadjuvante Morgan Jones (Lennie James) e seu filho Duane, que permaneceram na cidade tomada por zumbis gracas a um forte motivo pessoal, e acabam ajudando e sendo ajudados por Rick. Tanto Andrew Lincoln quanto Lennie James atuam muito bem no episódio, e Lennie se destaca numa cena bastante dramática e comovente Espero que, assim como na HQ, ele volte a aparecer na série no futuro.

Esse desenvolvimento maior dos personagens favorece a estória que, embora tenha momentos de ação, é principalmente uma estória sobre pessoas, como qualquer um de nós, diante de um evento catastrófico, horripilante e inexplicável, nesse caso, um “apocalipse zumbi”.

Outro ponto muito positivo é que o “gore” esperado numa “estória de zumbis” aparece na medida certa: houveram muitas cenas e imagens fortes no episódio, que podem incomodar algumas pessoas, mas elas não são “gratuitas”. Estamos falando de uma série de horror aqui, caramba, e esse horror precisa ser visual e psicológico também. E falando do visual, os zumbis estão muito bem caracterizados, um trabalho de efeitos e maquiagem que merece elogios.

A série tem tudo para emplacar e durar muito tempo pois, além da ótima audiência inicial e dos elogios que vem recebendo, a hq já tem mais de 70 edições e não tem previsão para terminar. A primeira temporada terá mais 5 episódios.

A exibição na TV a cabo brasileira já começou com uma polêmica: embora a FOX tenha exibido o piloto aqui apenas 2 dias depois da estréia americana, o episódio teve vários cortes, diminuindo consideravelmente sua duração. Mó galera “xingou muito no twitter” (rs) o canal e seria MUITO INTERESSANTE a FOX rever essa estratégia para a reprise programada para sabado e pros próximos episódios.

É isso, pessoal. Tai uma algo que, mesmo eu que não constumo acompanhar séries, vou ficar ligado. Trailerzinho pra fechar. Inté.

A.K.A. Freud

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