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Rage Against The Machine no SWU


É pessoal, o Bátema EXPRUDIU nosso layout e deu nisso ai, hehehe Que tal, hein? Tentamos dar uma melhoradinha de leve, esperamos que voces curtam.

E ninguém melhor do que nossa super leitora Camila Téo para estrear o Uarévaa “pós-tapinha no layout”!! Confira ai o que ela achou do SWU e mais específicamente do show do RATM.

Olá amigos e amigas do Uarévaa

Já que o amigo Freud pediu, segue um textinho sobre um evento que rendeu noticia até demais nos últimos dias, o famigerado SWU (Starts With You) que rolou em Itú (onde tudo é grande e eu pude provar isso andando muitos quilômetros até conseguir achar um ônibus que me levasse à rodoviária) entre os dias 9 e 11 de outubro.

Infelizmente não pude acompanhar todo o evento e optei por acompanhar apenas o primeiro dia, só pra ver uma única banda.

Como todo evento de “primeira viagem”, o que era pra ter uma cara sustentável acabou com vários problemas de percurso, como latas espalhadas para todo lado, filas e mais filas para comer, beber e usar os banheiros (químicos e medonhos). De fato não era um evento muito acessível começando já pelo valor dos ingressos colocados a venda (que variavam entre R$ 210,00 a R$ 580,00 em média) e do estacionamento no local, que custou R$ 100,00 a diária. Não comentarei nada sobre as camisetas que estavam à venda no “baratíssimo” valor de R$ 70,00.

Demorei pra ver que havia sustentabilidade naquele lugar, até ver uma tenda do Fórum Mundial pela sustentabilidade e um labirinto feito com material reciclável. Havia também uma roda gigante e umas bicicletas que produziam energia, tudo com o logo dos patrocinadores. E não é que a sustentabilidade parou por ai?

Depois vi apenas uma aparelhagem pesadíssima de som, que falhou no melhor show da noite por DUAS vezes, e pessoas bebendo muita cerveja (boa, diga-se de passagem) a R$ 6,00.

Para não ser injusta com as outras bandas, pois não sei todos os dados, falarei apenas do Rage Against The Machine, o principal motivo de eu ter saído da minha província na capital paulista até Itú

O primeiro dia do Festival SWU foi de fato muito esperado para os fãs do Rage Against the Machine que veriam no Brasil os seus ídolos pela primeira vez e por conta disso vieram de todas as regiões para este encontro na distante Fazenda Maeda, carregando suas bandeiras vermelhas e principalmente com a fotografia de Che Guevara.

Por volta de 22:20 uma estrela vermelha tomou conta do palco ar, símbolo socialista que dava por anunciada a chegada de Zack de La Rocha, Tom Morello e sua turma entravam em cena para 1:40 de um grande e memorável show.

A banda não decepcionou e tocou seus maiores sucessos do repertório repleto de musicas politizadas e mensagens interessantes contra o sistema capitalista vigente, como “Testify”, “Bombtrack” e a mais esperada da noite, que fechou a apresentação, “Killing in the Name”.

A área vip realmente foi invadida durante o show, conforme alguns fãs haviam anunciado no Orkut, Twitter e Facebook, causando um alvoroço grande e por conta disso a apresentação teve que ser interrompida, pois o empurra-empurra preocupou não só a organização do evento como também os músicos.

A barra da pista Premium, separava o publico VIP do palco também caiu e então Zack precisou usar seu instinto de liderança e gentileza para pedir calma aos fãs dizendo: “Estamos aqui para tocar pra vocês, precisamos de espaço para isso e também que vocês se cuidem e não se machuquem”. Isso durou um pouco mais do que 10 minutos.

Um pouco depois de ter parado o show para pedir calma ao publico contamos com uma nova interrupção, dessa vez por conta do sistema de som que parou de funcionar, o que intrigou os fãs que já estavam no evento desde o inicio e relataram que até o momento nada de errado havia acontecido com o som nas apresentações anteriores. Cheguei a conversar com algumas pessoas durante a tal “pausa” e ouvi coisas como: “Poxa, estou aqui desde as 11:00, vi todas as apresentações e nada disso rolou, isso não é normal” reclamava Danilo L. que chegou cedo para acompanhar todas as atrações do primeiro dia do festival.

Este incidente fez com que Zack pedisse ainda mais interação do publico com perguntas como : “Vocês estão ouvindo?” ou “Estão comigo? Todos” colocando a mão atrás da orelha.

Mas a banda fez questão de lembrar a importância do MST (Movimento dos sem terra) para o pais e desejou muita força aos seus integrantes com a canção “People of the Sun”, destaque para Tom Morello que tocou usando um boné do movimento enquanto tocava “Wake Up”.

A transmissão do show foi cortada no meio, não sabemos ao certo se foi por conta da invasão da área VIP ou pelo fato de haver uma lembrança do MST durante a apresentação, mas somente quem estava ali pode ver e ouvir (quando o sistema de som funcionava) o quanto os caras tocam bem, destaque é claro para a simpatia de Zack e a habilidade ímpar de Tom na guitarra.

Valeu Camila, por atender o pedido do velhinho Freud. Confira todas as participações supimpas dela no Uarévaa clicando AQUI e acompanhe os posts dela no Papo de Gordo e no Gordinhas Assumidas.

E o Uarévaa convoca você tambem
, que está lendo, a postar aqui!!! Envie DJÁ seu texto e imagens pro “De fora da panela”, através do e-mail contato@uarevaa.com, pra ver (por sua conta e risco, rs) o seu post aqui também.

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