Uaréva! Madrugada Macabra,Monstro do Pântano,Rafael Rodrigues,Terror O Monstro do Pântano – Pontas Soltas

O Monstro do Pântano – Pontas Soltas

“O pântano é meu mundo.
É quem eu sou, o que eu sou.
Eu outrora fui um homem.
Eu sei o mal que os homens podem fazer.
Não traga seu mal aqui, eu lhe alerto.
Cuidado com a ira do Monstro do Pântano.”

Swamp Thing – a série.


Tema Macabro

Imagino que não seja novidade o fato de um personagem como o Monstro do Pântano ganhar outras mídias. O primeira adaptação do personagem foi um filme de 1982, Swamp Thing. Dirigido por um dos mais reconhecidos diretores de terror da época, Wes Craven (A Hora do Pesadelo, Quadrilha de Sádicos, Pânico), a história segue a premissa original do cientista Alec Holland que sofre um acidente em seu laboratório e acaba se tornando uma criatura vegetal humanóide.

A produção não foi um estouro, mas fez sucesso o suficiente para garantir uma sequência em 1989, chamada The Return of the Swamp Thing. Desta vez, no entanto, Wes Craven estava fora do projeto e a cadeira de diretorficou com Jim Wynorski, que em seu currículo tinha apenas filmes de baixíssimo orçamento e de um terror, digamos, duvidoso. O resultado foi uma produção tão ruim, mas tão ruim, que foi vendida como uma comédia, uma vez que não dava pra levar a sério aquela produção. Nesta sequência, temos Abby Arcane envolvendo-se com seu tio, Anton Arcane, o vilão da história, e com o Monstro do Pântano. Mais do que isso é irrelevante saber.

O fiasco que foi The Return of the Swamp Thing não impediu que outros tentassem emplacar o personagem. Nos anos 90, Swamp Thing – The Series tentou trazer de volta o personagem em um tom mais sério do que o do último filme, utilizando-se de alguns personagens das películas, mas ignorando algumas outras coisas. A série teve um total de 3 temporadas com relativo sucesso, por assim dizer.

Monstro do Pântano também se aventurou pelo mundo da animação. Em 91 estreava um desenho animado para a TV do personagem, que durou apenas 5 episódios. Mais recentemente, o personagem fez rápidas aparições em episódios do desenho Liga da Justiça e Liga da Justiça sem limites.

Devido à animação, foi desenvolvido, em 1992, um game do personagem para Nes e Gameboy, que teve péssima recepção. Além disso, foram também desenvolvidos outros produtos, como action figures, jogos de tabuleiro e até um bop-bag (os famosos “sacos de pancada”) do personagem.

Infelizmente, nenhuma das adaptações fez jus ao personagem ou foi recebida bem o suficiente para que o personagem ganhasse popularidade entre o público comum. Atualmente, Joel Silver anunciou que pretende desenvolver uma nova produção cinematográfica do Monstro do Pântano, que supostamente estaria sendo escrito por Akiva Goldsman (Uma Mente Brilhante, Batman & Robin).

Curiosidades:
– As adaptações (filmes, série e animação) tem uma coisa em comum: Todas ignoraram a fase escrita por Alan Moore, e se detiveram na mitologia do personagem desenvolvida originalmente por Len Wein;
– O orçamento do primeiro Swamp Thing foi de apenas 3 milhões de dólares (Em nível de comparação, um filme considerado de baixo orçamento atualmente fica em torno de 30 milhões);
– Jim Wynorski também foi o diretor de Vampirella (1996);
– The Return of the Swamp Thing é estrelado por Heater Locklear (Abby Arcane);
– O Monstro do Pântano sempre foi interpretado pelo mesmo ator, tanto nos dois filmes quanto na série de TV.

Na próxima Madrugada:
Ele foi um agente da lei. Agora, é um homem morto, que fez um trato com o demônio para voltar à Terra. Não, esse não é o personagem que você está pensando. Na próxima semana, Brimstone.

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