PalhetadA

Fala galeeeeeeeeeeeera como foram de fim de semana??? Alguns felizes com o título regional e alguns tristes por amargar a derrota no clássico (Bye São Paulinos, abraços do Fenômeno..rs) Mas, como essa coluna não é esportiva vamos deixar a bola de lado e vamos falar de Rock and Roll ok??
E a banda da vez é mais uma que surgiu do fim de outra grande banda…alguém ai se arrisca a falar?
Pooois bem, antes de falar dessa banda preciso corrigir o começo do meu texto. “banda da vez é mais uma que surgiu do fim de DUAS GRANDES bandas!” Rage Agaisnt The Machine e Soundgarden. Aaaaahhh taaaaaa agora ficou mais fácil né? Tá vamos parar de enrolação e vamos ver o que o Audioslave tem para nos mostrar. Clica ai pra ler ouvindo um som dos caras…

Audioslave – Be Yourself

A banda teve início em 2001 com Chris Cornell (ex-soundgarden) nos vocais e o restante do Rage Against Tom Morello (guitarra), Tim Commerford (baixo) e Brad Wilk (bateria). Cornell já estava num projeto solo a algum tempo quando foi convidado pelos remanescentes do RATM para um ensaio e ver o que sairia dali, o resultado foi tão bom e inesperado que fecharam a banda e decidiram dar um novo nome a banda que estava se formando….Audioslave nascia ali. Até rolou um fuazinho de gravadoras na época por que o Rage tinha contrado em vigor com a Epic/Sony Music e Chris Cornell com a A&M/Interscope do grupo Universal, depois de muitas reuniões e conversa a coisa deslanchou de vez e em Março de 2002 a banda confirmou sua participação no Ozzfest o maior festival intinerante dos EUA promovido pelo principe das trevas Ozzy Osbourne. Depois de tudo definido com datas e horários tudo bonitinho, Chris Cornell já anunciava a sua saída da banda mesmo sem estreiar na mesma…(poha!!). Mas a gravadora (EPIC) continuou divulgando que o CD do Audioslave seria lançado, ai o Corno..er..Cornell acabou ficando na banda. Que por sinal nem teria esse nome sabia? Seria “Civilian” (eca!Nome de joguinho..) até que numa conversa Chris sugeriu Audioslave, mas já existia uma bandinha de merda com esse nome que obóviamente vendeu o nome por uma bela quantia…hehehe. Alguns fãs xiitas das duas falecidas bandas quase tiveram filhos pelo bingulim ao saber da união dos músicos, uns falavam que o RATM tinha se vendido, outros falavam que Chris Cornell não era coerente nas suas atitudes referente aos anos de carreira solo e num sei o que mais…nhé…(Xiitas, o mundo sem vocês seria muito melhor, no war, no blood, no violence…Uarévaa..).
No processo todo de criação e transmissão digital das músicas da banda, uma hora ia cair nas “garras erradas” (há sempre quis falar isso…) e pra ir pra internet foi um peido (escapô mal aê) coisa que deixa qualquer músico putinho da vida como podemos ver na declaração do guitarrista Tom Morello..
“Foi uma pena porque a gente gravou 21 músicas, e vazaram cerca de 13, exatamente o número para um álbum. E então foi muito frustrante, porque a gente sabia que aquelas demos tinham tanto em comum com o disco quanto um carvão e um diamante. Três ou quatro vezes por dia, alguém vinha me dizer ‘eu ouvi o seu disco’, e eu respondia ‘não, você não ouviu! Eu juro que você não ouviu!’ e eles tentavam me convencer ‘Ah não cara, eu ouvi seu disco!’.”
Mesmo depois do vazamento o albúm alcançou a marca de 500.000 cópias e levou o disco de ouro, chegaram a fazer alguns shows pequenos e aparições em programas de tv para depois sair em turnê porraí. Depois do lançamento do disco debut a banda mostrou que continuava firme e forte no cenário musical e colocou nas lojas o álbum Out of Exile, segundo da carreira. O material mais uma vez contou com a produção de Rick Rubin, que trabalhou ao lado do grupo no disco de estréia, e mostra um Audioslave mais entrosado, conciso, dosando o peso e o potencial pop das músicas, e tem como principais destaques faixas como “The Curse”, “Doesn’t Remind Me”, “Be Yourself” e “Your Time Has Come”. E para o lançamento a banda viajou para Cuba para fazer a gravação do DVD “Live in Cuba”, até ai beleza…mas os caras gravaram isso na ilha de Fidel Castro (Carajo!!) o material é fruto de um registro de uma apresentação da banda na praça do anti-imperialismo, indo contra a política americana de embargo imposta àquele país em Havana e traz, além de faixas ao vivo, um documentário sobre a passagem do grupo pelo país. Depois vazaram para tocar na Zoropa e para a alegira dos fãs incluiram no setlist os sucessos do Rage Against e do Soundgarden, após a turnê se enfiaram num estúdio para gravar as idéias que sempre surgem nessas viagens, é bom que os caras estavam embalados!
Em 2006 saiu o último albúm da banda, “Revelations” e em 2007 com o anúncio e uma reunião do Rage Against the Machine durante o festival de Coachella e com Chris Cornell falando que ia “sair fora” da banda alegando “Diferenças Irreconciliaveis” o Audioslave mórreu! Cornão..digo..Cornell ainda falou que estava deixando a banda pela batida desculpa de divergencias musicais e um pouco de atrito pessoal mesmo “Devido a conflitos de personalidade que não podem ser resolvidos, assim como diferenças musicais, estou deixando permanentemente a banda Audioslave. Desejo aos outros três membros nada além do melhor em seus futuros empreendimentos”, dizia o comunicado de Cornell. O CD foi lançado mas nem rolou turnê, um dos motivos disso foi o projetos solo do vocalista que estava sendo produzido, Cornell lançou “You Know My Name”

Chris Cornell – You Know My Name

(Trilha do Tiririca Bond: Cassino Royale). E foi cada um pro seu lado e acabou mais uma banda no mundo do Rock…Dammit!

Vou deixar o clipe que eu mais curto do Audioslave…

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Duende Amarelo

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