Antes de tudo, uma foto minha pras garotinhas do blog irem a loucura!!
Tudo começou por volta de 1925 lá na gringolândia, muito antes do Obama ser eleito. Um cara tava cansado de ver os filmes antigos com aqueles quadros negros com falas escritas e blá, blá, blá, resolveu inserir fala nas vozes dos personagens e blá, blá, blá. Aí que o lance ficou popular e chegou ao Brasil, que é a parte que nos interessa.
Primeiramente os desenhos animados começaram a ser dublados para o cinema, o que permitiu que a criançada da época (que hoje devem ser nossos avós) entendessem e se divertissem com as grandes obras do cinema de animação. No Rio de Janeiro, em 1938, nos estúdios da CineLab, em São Cristóvão, o filme Branca de Neve e os Sete Anões marcou o início das atividades da dublagem brasileira, seguido por outras criações dos Estúdios de Walt Disney como Pinóquio (narigudo é a mãe!), Dumbo e Bambi (São Paaaaulo êêê-ôôô). Carlos de la Riva, proprietário da Delart Estúdios Cinematográficos, foi o primeiro técnico de áudio a trabalhar com dublagem no Brasil.
Com o sucesso da televisão, a necessidade de dublagem para a tela pequena se tornou imperativa e aos poucos o pessoal foi se acostumando com os atores de Hollywood “aprendendo” a falar português, idéia quase inconcebível na época.
Em São Paulo foi fundada em 1958/1959 a Gravasom, uma associação da Screen Gems subsidiária da Columbia Pictures, representada por Hélios Alvarez, com Mário Audrá Jr. (sócio da Cinematográfica Maristela). Ford na TV, que apresentava pequenos dramas de 30 minutos, foi a primeira série dublada apresentada na TV Brasileira, depois vieram Rin-Tin-Tin ( aquela série do cachorro com a criança pederasta), Lanceiros de Bengala (esse nome hoje em dia geraria muuuitas piadas), Papai Sabe Tudo e outras.
Os primeiros elencos de dublagem foram integrados por rádio-atores. Eram vozes consagradas na época pelo sucesso das rádio-novelas.
E é isso, pessoas. Um resumão bem resumido de como começou a dublagem que conhecemos. Aguardem as proximas matérias com muito menos história e muito mais ação! E se você, prezado leitor, tem algum fato curioso, vídeo, depoimento ou coisa do gênero mande pra nós que teremos o prazer de publicar.
Até Breve.
Z!