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ASSASSIN’S CREED

Um dos primeiros trailers de jogo que vi para a nova geração de consoles foi Assassin’s Creed. Confesso que paguei um pau pro vídeo e que este me impressionou muito pela sua qualidade e pela movimentação do personagem. Então assim que comprei meu Xbox 360 não tive dúvidas em pegar justamente o jogo citado. Expectativas superadas? Em termos. O roteiro do jogo é bem complexo e cheio de reviravoltas, mas apenas uma boa historia não faz um jogo, afinal, se eu quiser apenas roteiro eu assisto um filme, correto?

Mas como diria Jack Estripador, “vamos por partes.”

Um resumo da história pra você não ficar mais por fora que bunda de índio.
Assassin’s Creed é um jogo em terceira-pessoa no qual o jogador assume o papel de Desmond Miles, um barman que é o último descendente de uma longa linha de uma família de assassinos. Desmond foi forçado a fazer exames em uma estrutura chamada de “Animus”, uma máquina que consegue recriar as memórias dos seus antepassados durante a terceira Cruzada, em 1191. Com estas memórias, o jogador controla Altaïr (pronuncia-se “Altaiér”), um membro do Hashshashin ( Saúde! ).

O objetivo de Altaïr no jogo é assassinar figuras históricas que propagam as Cruzadas no ano de 1191. De acordo com colaboradores de Ubisoft, os alvos de todo o personagem principal são as figuras históricas que morreram ou desapareceram em 1191, embora não necessariamente pelo assassino.

O jogo ocorre primeiramente em um reino que consiste em quatro cidades principais: Jerusalém, Acre ( SIM, no jogo o Acre EXISTE!!!! ), Damasco e Masyaf, a fortaleza dos assassinos. Cada cidade caracteriza um ambiente altamente detalhado, enquanto o jogador interage com o seu ambiente, a galera em torno de Altaïr responde de maneira lógica e racional. Por exemplo, Altaïr pode escalar edifícios, fazendo com que eles olhem ao redor e comentem o seu complexo de homem-aranha. Isto por sua vez pode atrair a atenção não desejada dos guardas, que podem então escolher atacar-lhe.

Voa, passarinho!

Isso resume um pouco do jogo. Agora vamos aos pontos positivos.

A principio o que me chamou mais atenção foi a possibilidade de escalar prédios no melhor estilo Prince of Persia, e isso é realmente bem divertido. Tirando o fato de as vezes você errar a mão na distância entre um predio e outro e acabar se estatelando no chão. Os gráficos, como já é de se esperar, estão muito bons. Os cenários tem um ótimo jogo de luz e sombra, profundidade e textura. A física do jogo também é bem impressionante. Ao escalar um prédio você não vai ver uma das mãos do personagem segurando no vento, como as vezes acontecia em God of War e Prince of Persia. A interação com os moradores das cidades também é interessante.

Você pode andar comportadamente, apenas afastando-os do seu caminho como pode também correr que nem um louco trombando em todo mundo e caindo no chao igual uma paçoca. Às vezes é engraçado que tem umas tiazinhas que ficam andando com um vaso na cabeça e quando você tromba elas caem no chao derrubando o vaso, aí ficam te seguindo e te enchendo o saco até voce perder a paciencia e sentar a moléstia e consequentemente chamar a atenção dos guardas da cidade.

E por falar nos guardas, prepare-se pra enfrentar muitos. Até você pegar as manhas dos botões pode ser que tenha alguma dificuldade, mas depois o personagem vai evoluindo nas lutas, garantindo alguns combos fatais e interessantes. Há um recurso bacaninha também chamado no jogo de “Eagle Vision” onde você tem uma visão diferenciada que permite identificar potenciais inimigos ou alvos. Falando assim parece não haver do que reclamar, correto? PÉÉÉÉÉ!!!! Errado!


Se por um lado o jogo acerta na jogabilidade, enredo e graficos ele perde no quesito desafio. O personagem simplesmente não desenvolve com tempo de jogo. Desde o início ele tem sempre as mesmas armas e os mesmos movimentos. E as fases nao proporcionam nenhum desafio, aliás, elas parecem ser sempre as mesmas. Os inimigos também são praticamente todos iguais e as missões se resumem a espionar um ou dois moradores da cidade, defender algumas mulheres indefesas e matar um personagem histórico aqui e outro ali. Só! Isso torna o jogo um tanto entediante com o passar o tempo.

Por isso não vale a pena jogar Assassin’s Creed? Até vale, mas se for escolher, prefira um jogo com menos informação histórica e mais adrenalina e fodelança como Call of Duty 4 e Star Wars: The Force Unleashed.

Jedis rules!

by Zenon

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